O crime ocorreu em 08 de março de 2017, na rua tupiniquins 2004 no bairro Pequi. O histórico do crime contra que, dois motoqueiros, chegaram à casa de Gabriel Marques dos Santos e o chamaram, quando ele saiu para atender ao chamado, foi alvejado por vários tiros, vindo a óbito no local, a polícia investigou o crime e chegou aos culpados, sendo eles Pedro Antônio da Silva Neto e Tauã Prates Silva, já que houve um homicídio tentado contra Leandro Alves Dias no dia 04 de março de 2017, na rua Santa Cruz no bairro Pequi. Porém apenas Tauã foi indiciado pelo crime contra Gabriel Marques Santos, já que no curso das investigações, Tauã foi quem pilotou a moto, que levou o assassino até a casa de Gabriel, quando este foi executado.
Por outro lado houve testemunhas como a esposa de Gabriel e uma vizinha, muitas outras testemunhas se negaram a depor, pois, por estes serem pertencentes a facções rivais no tráfico de drogas, no caso o PCE e o MPA, o medo tomou conta de algumas testemunhas, mas mesmo assim as investigações levaram a policia a desvendar o crime, como também prender os autor, já que Tauã, ao chamar um menor para fumar um “baseado”, contou o que havia feito e isto chegou ao ouvido dos investigadores da polícia civil, advindo daí, as prisões.
Antes de começar de fato o julgamento ainda na fase de instrução, os investigadores policiais, foram ouvidos, pelo juiz, pela acusação e a defesa, e sob juramento, repetiram todos os fatos desde o início das investigações, oitivas com as testemunhas, e isto serviu de base, para que os jurados, formassem uma convicção acusatória.
Nesta 2ª feira 11/09, o julgamento começou, quando a representante do Ministério Pública a promotora Dra. Mariana Libório, depois de cumprimentar os presentes, jurados, Juiz e assistentes, iniciou a sua fala, mostrando aos jurados a culpabilidade réu, e o crime como sendo um crime torpe por se tratar de facções rivais no tráfico de drogas e neste caso, o inimigo é tratado como “ALEMÃO”, Dra. Mariana durante todo tempo de sua fala, demonstrou que o réu agiu com frieza, inclusive chamando e pilotando a moto, para que Gabriel fosse morto. Durante a acusação, Dra. Maria mostrou aos jurados passo a passo o processo de forma a não pedir réplica e, com isto, evitando a tréplica pela defesa do réu.
Depois foi a vez da defesa na pessoa do defensor público o advogado Dr. Fábio Sebastião Soares de Oliveira. Dr. Sebastião, em seu momento de falar, buscou de todas as formas de mostrar aos jurados, que seu cliente, era inocente e que não merecia ser condenado pelo respectivo crime, Já que a função do defensor é realmente defender e, esta defesa, também foi feita dentro de todo o processo, que foi formado durante as investigações, já que Gabriel foi abatido com 5 tiros, praticamente a queima roupa, porém por se tratar de um crime, tendo como base o tráfico de drogas e a Dra. Marian explorou muito estre quesito, acabou ficando difícil a defesa obter maior sucesso.
Ao final, das apresentações, tanto da acusação como da defesa, o salão do júri foi esvaziado para a votação, e quando tudo voltou ao normal, Dr. Otaviano, leu a sentença, e de acordo com a votação, o réu pegou 12 anos de reclusão a princípio em regime fechado. Dr. Otaviano depois deu aos jurados e aos persentes, a explicação jurídica dos fatos. Vejam o vídeo: