Mas não deixa de ser uma missão, jornalista não se cria, jornalista não se faz, jornalista não como de juntássemos muitos ingredientes para fazer um jornalista, o JORNALISTA, ele já nasce feito, ele desde cedo começa a elaborar seus textos e dá mostras do que vai ser no futuro.
O jornalista que quer ser independente, mostrar tudo com clareza sem se macular com a podridão de uma falsa democracia, ele tende a sofrer um pouco. Não pode criticar, não pode cobrar, não pode mostrar a verdade escondida por trás de políticos falsos, que é execrado, esquecido e até mesmo perseguido, é como se fosse uma ditadura militar particular e só progridem os que se aliam a uma atitude pornográfica por trás de cada paletó e gravata.
Mas é excelente ser jornalista, principalmente quando a faculdade ou universidade estudada, vem de berço, das redações e oficinas do antigo compunidor, dos tipos, das antigas máquinas de impressão, e que hoje são poucos, e que eram chamadas tipografias, depois veio a linotipia, as máquinas em off set, em seguida outras formas mais avançadas e chegou o momento da informática, a era do computador.
Quando falo disto por que é a minha origem da qual tenho maior orgulho e é exatamente este orgulho que eu tenho é que me impele à minha maneira em homenagear a todos os profissionais do jornalismo, os com diploma e os sem diploma, mas que fazem da verdadeira ética, o diploma maior.
Portanto a todos nós que lutamos que vamos ás ruas, que buscamos informações, que temos a agucidade de buscar os fatos, de retratar os fatos que enfrentamos ameaças de morte de agressões, ameaças de processos, é isto que valoriza ainda mais a profissão e dignifica a nossa arte.
Muitas vezes quando buscamos mostrar a violência que o governo não quer ver, a violência que o governo quer colocar debaixo do tapete, a violência das ruas, onde as drogas matam os jovens, não lhes dando tempo nem de conhecer um pouco mais o mundo, é neste momento que somos odiados pela sociedade corrupta e hipócrita, mas somos nós, o porta voz da mesma sociedade medrosa quando ela quer bater e esconder a mão, mas é isto mesmo, somos nós os JORNALISTAS que em todos os tempos, cada um ao seu modo, mostrar as carências e as necessidades de uma sociedade que nos execra, mas que depende de nós.
Bons ou ruins, excelentes ou ótimos, péssimos e intransigentes, somos nós JORNALISTAS, que trabalhamos e que muitas vezes não somos pagos pelo nosso trabalho, somos nos JORNALISTAS, que mostramos o mundo obscuro através das nossas lentes, mas que muitas vezes, deparamos com algumas pessoas que investem da profissão de jornalista, se dizem assessores, mandam releases e querem que os publiquemos de graça, como se ganhássemos tudo para a sobrevivência do dia a dia.
Em muitos casos até mesmo nossos colegas de profissão, nos prejudicam com o pedido “quebra este galho para mim”, mas se esquecem que na nossa casa todos os dias tem “meio dia”, que no final do mês, nossas contas precisam ser pagas, mas é isto aí, são os ossos do ofício, afinal ser JORNALISTA tem suas vantagens e percalços, e por esta estrada, muitos competentes ou não já passaram e muitos outros haverão de passar.
Mas para você que como eu ganha o pão de cada dia com o suor honesto do seu rosto, só mês resta solidarizar com você e dizer: “ parabéns pelo nosso DIA DO JORNALISTA”, e tem mais, nós somos obrigados a ensinar como se faz um bom jornalismo, mesmo que eles, os outros não aprendam, mas esta também é nossa missão; “ensinar ser de verdade, o que com a verdade se faz história”.