Depois da chamada eletrônica, com quórum suficiente para manter a sessão, o presidente leu um versículo bíblico como faz em todas as sessões e depois foi feita a Oração do Dia. Em seguindo o diretor legislativo Milton Guerreiro, leu a Ordem do Dia e as matérias da pauta, e em seguida anunciou o intervalo regimental e no retorno, os discursos do dia.
Ao iniciar os discursos, o vereador Jota Batista, alertou aos demais vereadores, o que ele chamou de esperteza do prefeito Robério que ao finalizar o seu mandato, pediu uma suplementação de verba no valor de R$ 50 mil reais, para poder contratar pessoal, sendo que o vereador Jota Batista, denunciou de imediato a criação de um cabide de empregos para seus aliados. Já no grande expediente, Jota Batista, denunciou o ato de lesão ao patrimônio público, com nome pomposo de “Agencia Reguladora”, quando denunciou que o prefeito estaria passando um recibo de “crime administrativo”. Para Jota Batista, o prefeito estaria subestimando a inteligência da câmara e da sociedade, sendo este será um ato improbo, banhado de interesses pessoais, classificando este ato, como sendo um “ato de desespero do gestor”.
Já em aparte, o vereador Ramos Filho disse que o gestou estaria querendo criar uma autarquia, com diretores, para gerir água e esgoto, na cidade a través de uma empresa.
Até aí, o prefeito Robério Oliveira, não conseguiu convencer os vereadores sobre as suas reais intenções. Jota Batista disse que a câmara não iria passar um recibo ilegalidade, que seria aprovar o projeto 004 do executivo.
Já o vereador Aderbal, depois de cumprimentar os eleitos que estavam no plenário da CME, tecendo elogios do gestor, mostrando o saldo positivo de sua gestão, e falou que os “puxa sacos”, acabar com o teatro, Aderbal defendeu com unhas e dentes o prefeito Robério, e falou da vinda do presidente Jair Bolsonaro a Salto da Divisa, quando este, deverá assinar autorização para asfalto na região. Em sua fala, Aderbal foi às lágrimas pela emoção do discurso, e ao final, disse que Bolsonaro, é o governo do povo e de Eunápolis.
Outro a falar foi Arthur Dapé, que primeiro falou da saúde de seu pai, sendo que ele, aos poucos vai melhorando, pois, a situação é muito delicada, sendo que Paulo Dapé ainda está na UTI, mas que a sua luta é diária e sua recuperação é gradativa. Arthur Criticou a ideia do prefeito em criar uma agência que vai tomar conta do saneamento básico e que este projeto fere a lei que proíbe a criação de cargos e que o projeto nem poderia ser votado, e para arrematar o seu discurso, Arthur Dapé disse que não se pode pagar uma agência que ainda nem foi criada, mas que Robério quer garantir alguns empregos, e dentre eles o advogado Dr. Rony sempre defensor de Robério Oliveira.
Outro que usou a tribuna foi o vereador Jurandir leite, dizendo que o prefeito perdeu a eleição, mas que criar comissões par 5 anos, e em outro aparte, o vereador Ramos Filho mais uma vez, afiançou que o hospital que dirige, sempre tem ajudado ao HRE em tudo que é necessário, completando disse que, o HRE falta medicamentos, material cirúrgico, e que falta de tudo, e que para se comprar o material necessário demora de 30; 60 e 90 dias, e perguntou até quando o HRE vai ficar assim, pois até o novo governo tomar pé da situação, vão haver dificuldades, até tomar uma forma diferente.
Depois dos discursos, presidente da casa, Jorge Maécio, fez uma contagem para ver se o plenário tinha vereadores suficientes par as votações, e como não tinha, pois precisava de 12 edis, a sessão foi encerrada por falta de quórum. Mas Jorge Maécio havia convocado duas sessões extraordinárias e para estas, não precisava dos 12, e em nova chamada, tendo condições foram, feiras as duas sessões extraordinárias, e aí houve uma surpresa, até os vereadores que sempre defenderam Robério Oliveira, se abstiveram do plenário e somente foi votado e aprovado o projeto de lei 009/2020, que fala sobre a obrigação acessória do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza, (ISSQN), este projeto foi votado e aprovado nas duas votações, mas os demais, projetos do executivo, foram todos rejeitados pelos próprios aliados do governo. Este projeto fala das arrecadações de pagamentos dos cartões de crédito, cujos impostos, não são direcionados para os cofres públicos de Eunápolis.
A próxima sessão de 2020 será na próxima 5ª feira, 17/12, na sede da câmara Municipal, na av Artulino Ribeiro bairro Dinah Borges.