Na última 6ª feira 13/12, foi feira uma “audiência pública” na Câmara Municipal, para tratar da privatização da água e esgoto de Eunápolis que atualmente sem esgotamento sanitário, é de responsabilidade da Embasa, esta audiência pública, teve inclusive a participação do representante do Ministério Público, Dr. João Alves Neto.
Porém com apenas 6 dias de diferença, o executivo enviou ao legislativo, projetos de lei que, pedia a privatização dos serviços e, de acordo com informações, a empresa a ser responsável pelo serviço seria a Previsam, e que de acordo com o que foi dito na tribuna, esta empresa já está toda enrolada com uma investigação em Minas Gerais.
Nesta sessão, houveram embates políticos, com relação ao encaminhamento dos projetos, e por isto, Jota Batista, Ramos Filho e Arthur Dapé, fizeram vários questionamentos em relação ao projeto e os trâmites legais do mesmo até a sua apresentação em plenário, quando foi questionado inclusive o envio do mesmo à CCJ, comissão que Jota batista faz parte e ele fala em entrevista exclusiva ao rota51.com.
Arthur Dapé por sua vez, criticou o projeto, a sua forma de encaminhamento, irregularidades que segundo o vereador, deveriam ser dirimidas, para um estudo mais expressivo, para uma votação “a posteriori”, mas nenhum dos questionamentos foi atendido.
Vejam aqui o discurso de Jota Batista, quando ele critica, denuncia e mostra que existe por trás disto tudo, interesses particulares e empresariais, muito mais do que uma simples privatização:
Nesta sequência, o vereador Ramos Filho fala e, diz que a Embasa não é este primor de fornecedora de serviço, mas que a coisa foi feita, de forma a não privilegiar a verdade:
Porém, o vereador Paulo Brasil, de forma inteligente, tentou mostrar aos presentes, que ruim, é a prestação de serviços da Embasa, e que a empresa, tem 2 anos que está sem uma licitação ou renovação de contrato, e citou o ex prefeito Neto Guerrieri, porém o vereador, deve se lembrar que na gestão de Neto Guerrieri, a diretoria da Embasa esteve em Eunápolis, para assinar o contrato para a implantação da rede de esgotamento sanitário, e como disse o vereador Jurandir Leite, à época, Robério era deputado e não deixou que Neto, implantasse o esgotamento sanitário, motivo pelo qual está gerando toda esta controvérsia agora. Paulo Brasil fez chover no molhado, por já sabia de antemão que os projetos seriam amplamente aprovados.
Jurandir Leite, também disse em seu discurso que, a empresa Previsam, já está chegando à cidade, investigada pela justiça em Governador Valadares.
Jorge Maécio, também usou a tribuna e disse que o fornecimento de água e saneamento básico de Eunápolis, precisa chegar à Colônia, Ponto Maneca, e outros locais e, que à época, já estavam guardados para esta obra R$ 270 milhões de reais e que só não foi viável, porque o governo do estado se negou a participar com R$ 60 milhões que era a parcela do projeto. Jorge Maécio ciou Eunápolis como estando entre as 20 principais cidade da Bahia, um estado com500 municípios, precisa de saúde e saneamento básico, e que sem isto não pode ficar. E que ele, Jorge Maécio, não acredita que a Previsam venha a participar da licitação, e se vier, de Acordo com as denúncias, a licitação poderá ser IMPUGNADA. Nesta sessão, aconteceram discussões acaloradas, entre Jota Batista, Arthur Dapé e Ramos Filho, mas já era sabido que seriam vencidos em suas propostas, já que do outro lado, a cavalaria de ataque, defensora de Robério Oliveira, estaria atenta, em uma blindagem severa em torno da privatização, as aprovações foram, todas pelo placar de 13 para o prefeito e 4 para a oposição, o grupo dos 13, mais uma vez votou contra o povo. Porém o vereador Jurandir Leite, conseguiu aprovar uma emenda, que retirava do projeto, a taxação de cisternas e poços artesianos, outra proposta também aprovada por 17×0, foi o projeto de lei nº 27, de 13/12/2019 que versava sobre os taxistas.