Recentemente o STJ deu-lhe uma canetada e segundo o promotor Dr. Dinalmari, a inelegibilidade do ex-prefeito de Eunápolis está definida pela Lei 64/1990 e foi decretada desde novembro de 2012, com a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (2ª instância), condenando o ex-gestor, ainda que Robério recorra. Salvo se ganhar o recurso no STJ, o que tem 99% de chances de não acontecer, e poderá ficar de fora da política por um bom tempo, por outro lado, suas contas de 2012 foram rejeitadas pelo TCM, mas entendidos de política, dizem que um número certo de vereadores, irá aprovar as contas, tão logo elas cheguem para a Presidência da Câmara de Vereadores e sejam colocadas para serem votadas, o mundo político da cidade dá certo como as contas serão aprovadas.
Estes vereadores ainda comem nas mãos de Robério, pois foram eleitos por ele, e já estão sendo chamados na cidade de “os filhos da corrupção”.
Porém, nesta 6ª feira 10/01, o MPE através de seus representantes legais, Drs. João Alves e Dinalmari Mendonça Messias, fizeram mais uma denuncia de improbidade administrativa, ou seja, ao invés de realizar concurso público, Robério Oliveira fez contratação irregular de pessoal gastando dos cofres públicos R$ 5,63 milhões que atualizados chegam a R$6,9 milhões de reais e, o total de funcionários contratados chegaram a 1867 funcionários.
Na denuncia os promotores pedem o bloqueio total de bens móveis e imóveis, e valores existentes em poupanças e outras aplicações financeiras que estiverem em seu nome, até que o bloqueio cubra os valores lesados do erário público.
Por outro lado, pedem também a perda de função pública, já que Robério é Secretário da Prefeitura de Porto Seguro, em que sua esposa é a prefeita e que tenha também suspensos todos os direitos políticos e para finalizar uma multa de 100 vezes o valor de sua remuneração recebida.
Com informações do bahianoticias.com.br
Foto: arquivo rota51.com