O crime aconteceu em 1995, quando o então Presidente da Câmara de Itapebi Gilberto Rodrigues Esteves à época com 42 anos de idade, foi morto a tiros em uma festa e segundo testemunhas e parentes, o mandante do crime foi o ex-prefeito de Itapebi Esmeraldo Costa Santos, na época o crime comoveu a região pela forma como foi executado, Gilberto foi morto a tiros sem nenhuma chance de se defender.
Como era o Presidente da Câmara, Gilberto deve ter se indisposto com o prefeito Esmeraldo, que por questões politicas segundo as testemunhas de defesa, ao invés de tentar consertar as coisas, dentro da legalidade, preferiu mandar matar o desafeto por questões, que ainda são de conhecimento apenas dos, que segundo a lei e as testemunhas, são o mandante e os autores do crime.
Os acusados o ex prefeito Esmeraldo e seus guarda costas Dari Gomes Marinho e Aristides Neri de Souza Filho, e ainda uma terceira pessoa, mas faleceu antes da data do julgamento, sendo que Dari e Aristides são ex policiais.
Depois de muitos interrogatórios, e procedimentos e recursos dentro da lei, o julgamento deveria ter sido nesta 2ª feira 19/05, mas não aconteceu, o julgamento mais uma vez foi adiado e desta vez, por falta de recursos de manutenção das testemunhas em abrigo em um hotel ou pousada da cidade, já que os mesmos, são todos de outra região, e para que estivessem na cidade a disposição da justiça, o TJ-BA deveria desembolsar pelo menos uns R$ 5 mil reais entre acomodação e alimento, mas o TJ se pronunciou como incapaz financeiramente de realizar estes gastos, e como faltaram testemunhas, um dos advogados de defesa, Dr. Pitanga, argumentou com a corte de justiça que a falta destas testemunhas, seria prejudicial tanto para a defesa como para a acusação, por este motivo, como prevê a lei, o julgamento foi suspenso para o próximo dia 07/07 às 08h30m, e ainda advertiu o MM. Juiz Dr. Otaviano Sobrinho, que se faltarem os advogados, ele nomeará advogados dativos para o julgamento.
A família da vítima esteve toda no Fórum e, sobretudo acreditam na justiça, pois novos depoimentos deverão ser dados corroborando com os depoimentos já feitos em todas as instancias de justiça região. À porta do fórum os familiares da vítima, esperançosos de que a justiça se cumpra, mesmo que 20 anos após o crime.
Para mais este julgamento o Presidente do Tribunal do Júri seria o MM. Juiz Dr. Otaviano Sobrinho, na acusação o Promotor de Justiça Dr. Dinalmari Messias e na defesa os advogados Dr. Pitanga e Dr. Suassuna.
[nggallery id=250]