Da Redação:
O crime foi brutal, a sociedade eunapolitana ficou chocada com o assassinato de Neto da empada, isto, pelo fato de ele ser, uma pessoa bem relacionada e ganhava a vida vendendo empadas na confluência das avenidas Porto Seguro com D. Pedro II, desde então, uma equipe de investigadores da polícia civil, comandada pelo delegado Dr Moisés, vinha investigando, mas sem saber ao certo o paradeiro do assassino, mesmo sabendo que ele estava em outro estado da federação, as buscas nunca pararam e por este motivo, o resultado das investigações tiveram um resultado positivo.
A Delegacia Territorial de Eunápolis concluiu esta semana as investigações acerca da autoria e circunstâncias da morte de SIMONETTO PORTO MEDEIROS, 43 anos, conhecido como “Neto da Empada”, encontrado morto no dia 03/05/2021 em sua casa, no bairro Arivaldo Reis, em Eunápolis/BA.
Segundo as investigações, Neto da Empada estava em casa bebendo com dois rapazes, um deles, o autor do crime, Guilherme Silva Santos, 24 anos, com quem a vítima vinha mantendo um relacionamento amoroso há aproximadamente quinze dias.
Mais tarde, um dos rapazes foi embora, e Guilherme ficou sozinho com a vítima, que foi por ele golpeada pelas costas com uma faca.
Apurou-se ainda que Guilherme praticou o crime para roubar da vítima o seu aparelho celular e uma pequena quantia em dinheiro. O corpo foi encontrado dois dias depois.
Após o crime, Guilherme vendeu o celular da vítima (recuperado pela Polícia Civil) e fugiu para São Paulo.
Ao longo das investigações, ao ser localizado na região do Jardim Aracati, São Paulo capital, a Polícia Civil de Eunápolis já vinha alinhando diligências com a polícia paulista para a realização de sua prisão.
Mas, antes disso, em razão de crimes contra o patrimônio em que ele vinha se envolvendo, Guilherme foi sequestrado e morto por facção criminosa atuante naquela região.
Durante ações desencadeadas pelo DHPP de São Paulo no mês de dezembro, o corpo de Guilherme e de outros sete indivíduos foram encontrados em um cemitério clandestino na comunidade de Vera Cruz, Zona Sul da capital.
Seu corpo já foi reconhecido por familiares no instituto médico legal de São Paulo, com expedição de respectivo atestado de óbito.
Com a indicação da autoria e respectiva motivação do crime (latrocínio), a Delegacia Territorial de Eunápolis deu por concluídas as investigações, e o inquérito policial será remetido após findo o recesso judicial.
Fonte: 23ª COORPIN/EUNÁPOLIS
