A PRF, Polícia rodoviária Federal, na tarde desta 5ª feira por volta das 17h30m, em uma fiscalização de rotina, desconfiou de um carro Fiat, que segundo os vigilantes que participavam da fiscalização, o carro evadiu dos agentes e foi alcançado, foi dada busca no veículo e nada foi encontrado, a não ser o motorista Alexandre Vieira Jr. 28, que rinha contra si, um mandado de prisão preventiva pelo art 155 do CPB, furto qualificado, na cidade Camacan.
Por conseguinte, em companhia de Alexandre a sua mulher e uma menina de 13 anos a W e, Uanderson Machado Santos 19, que no momento da abordagem estava sem documentos e ainda tentou despistar a policia dando vários nomes falsos e, foi aí que os agentes da PRF, entrou em contado com a PM e PC de Porto Seguro e na mesma hora veio a confirmação de que Uanderson tem também contra sim um mandado de prisão por homicídio qualificado art. 121 do CPB.
Na apresentação dos dois presos á imprensa, o 1º a se apresentar foi Alexandre que falou que é oriundo de família abastada, com parentes em Porto Seguro, tem um primo que é Juiz de Paz e, que está trabalhando em Santa Catarina na cidade de Florianópolis e é profissional em comunicação visual e trabalha com carteira assinada há 3 anos na referida cidade e que lá reside na Ilha. Que nunca roubou e nem precisa disto, pois a presença dele e a mulher com quem vive há 5 anos, na região, é que a mulher tem uma filha de 13 anos e que já estiveram na região, no mês passado para buscar a menina mas não encontraram e tem registros nos conselhos tutelares de Eunápolis e Itabuna, mas que depois disto a menina ligou querendo ir embora e eles vieram busca-la.
Na apresentação de Alexandre, não consta a data em que foi envolvido no crime de roubo na cidade de Camacan, porém ele disse a todos que, mora em Santa Catarina há 9 anos e que pelo menos há 3 ou 4 anos ele trabalha com carteira assinada, é algo a se investigar.
Alexandre de camiseta branca disse que ao encontrarem a menina ela falou que só ia embora se o namorado fosse junto e como estava com muita pena da mulher pela ausência da filha, ele resolveu levar o rapaz que não conhece e nunca viu na vida. Alexandre chorou porque, ele não sabe deste mandado de prisão, embora o mesmo conste todos os dados dele, filiação e data de nascimento, mas ele disse que se dispõe ir até Camacan para resolver a situação, mas a policia pode até investigar mas fez o seu papel.
Já Uanderson Machado Santos tem a sua situação mais complicada, pois ele também tem um mandado de prisão por homicídio e segundo o seu comparsa Caíque Raikar, que participou parcialmente do seu crime, Uanderson foi o responsável pela morte e decapitação do garçom Mateus em Porto Seguro, e Caíque foi o responsável por jogar a cabeça no bairro Campinho onde foi encontrada e que também foi identificado por uma câmera de segurança no local. Para a Policia, Caíque disse que a morte do garçom foi pior causa de uma briga entre Uanderson e Mateus, e que tempos depois os dois se encontraram que após uma discussão, Uanderson conseguiu dominar o garçom e o levou para um matagal onde depois de retalhar todo corpo do rapaz acabou decapitando-o, e que os dois dormiram em uma cabana perto do local e que Uanderson incumbiu a Caíque de levar a cabeça e deixa-la no local combinado.
A policia civil liberou um arquivo fotográfico, onde Uanderson, mais conhecido como “Cuinha” aparece fazendo demonstrações com uma pistola que ele não negou que era de sua propriedade, incluindo a da foto, com um pente de balas especial, alongado exatamente para obter maior poder de disparos e, ao que tudo indica esta foi a pistola que Cuinha utilizou para render Mateus para depois decapita-lo.
Uanderson na realidade, aproveitou da criança que ele tomou como namorada para sair da cidade, mas a falta de sorte fez com ele caísse nas mãos da PRF e entregue a Policia Civil especialmente nas mãos do delegado que investiga este crime o Dr. Delmar Bittencourt, que já sabia de tudo e esperava uma chance de prender Uanderson já que Caíque já estava no grampo. Já a esposa de Alexandre e seus parentes já contrataram um advogado para cuidar do seu caso.
Depois presos pela PRF, os dois foram entregues na delegacia de Policia Civil de Eunápolis para o delegado de plantão Dr. Eridelson Bastos e após comunicação com Porto Seguro Dr. Delmar veia a Eunápolis para os trabalhos de praxe. Ao final da apresentação e da coletiva, Dr. Delmar disse que ações desenvolvidas destra forma, com a parceria, a colaboração a integração das policiais PRF, PM, PC, CAEMA, PF, CIPA, é que resultados como estes acontecem e, é desta forma que elementos praticantes das várias formas de crimes acabam presos e terminam pagando pelos seus delitos.
FOTOS: Pbarbosa
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