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Mais uma história de interior

Paulo Barbosa Por Paulo Barbosa
23/04/2016
in Cultura, Educação, Entretenimento, Notícias
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Rosângela é: poeta, escritora, atriz, declamadora e nas horas vagas é DONA DOIDA e da melhor qualidade.
Rosângela é: poeta, escritora, atriz, declamadora e nas horas vagas é DONA DOIDA e da melhor qualidade.

Toda cidade pequena que se preza

Tem que ter bêbado, kenga,  assombração e doido que reza

Lá em Gurupá então, o doido não podia ver um santo, que botava o joelho no chão

Doido famoso era Abdias, todo dia ia à minha casa na hora da ave Maria

Assombração? Ave Maria tinha era de montão

Uma para cada ocasião.

Lobisomen, pai da mata, e esprito de um Negão

Kenga tinha de todo jeito, emcubada, feia e arrumada, pra ninguém botar defeito,

E bêbado tinha demais, homem, mulher, veio e rapaz

Agora a mais famosa daquelas beiras, era Riso, mulher retada e faceira

Riso era prendada e trabalheideira,

mas quando bebia, era só putaria

Esquecia da vida naquela boemia

Das “mulher” casada era o terror

“Prenda seus homem que Riso chegou.”

Porque homem pegador é garanhão, e os outros querem imitar,

Mas mulher pegadora é puta e só da o que falar

Bem, questão de gênero é com Bouvoir

Mas se até hoje é assim, imagine naquele tempo de antigamente

Mulher assim era kenga ruim e não gente.

Se bem que hoje ta  é tudo “demudado” , e pra frente

Mulher dança quadradinho de 8 e fica famosa de repente

Fama essa duvidosa, ser comparada a uma cadela,

de uma forma que não é bela.

Fama que discrimina, e não enaltece a imagem feminina.

Mas voltando a nossa narrativa da mulher faceira,

Riso era casada com Fito, corno de goteira

Conformado com a situação,

Melhor dividir filé

Do que comer puro pão

Um dia Riso encontrou um valentão

Que ficou com ela e não quis lhe dar nem pinga nem tostão

“Ah é “, disse Riso então

– Espere ai que você vai ver seu machão

– Pego seu relógio de ouro e taco ele no chão

E o relógio virou farelo diante dos olhos da multidão.

E por conta desse feito a fama de Riso se espalhou na região.

Mulher a frente do seu tempo para aquela população,

diz o povo que ela não bebia só não.

Mas o tempo passou e para outras bandas Riso se mandou

O marido foi atrás, mas só trouxe a filha, Riso nunca mais.

Lembro quando ela ia em minha casa levar as piabas que ela pescava para minha mãe,

eu e meus irmãos

Pessoas que ela dizia que gostava e tinha consideração,

Pois para ela nunca virávamos a cara por conta de suas esculhambação

Lembro de minha mãe sempre lhe dar conselhos para ela se cuidar

E a vida melhorar,

Ela ouvia, mas seguir, nem pensar,

Na verdade, Riso precisava era de um tratamento

E  não de julgamento,

Mas o tempo passou e a história ficou

E na memória eu busquei e dessa história eu lembrei.

 

Paulo Barbosa

Paulo Barbosa

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