Na presidência do júri, o MM juiz Dr. Otaviano Sobrinho na acusação o representante do Ministério Público o promotor Dr. Dinalmari Mendonça Messias, na defesa o advogado Dr. Fabrício Ghill Frieber coadjuvado pelo jovem advogado Dr. Allan Santos Brandão, na cadeira dos réus deveria estar sentado Alessandro Santos Vieira, mas não estava.
Já pela manhã o oficial de justiça saiu atrás do réu, mas não foi encontrado, e por telefone a mãe do mesmo informou que ele está trabalhando em uma fazendo em Minas Gerais, mas como a lei diz que, todo réu ao se mudar de endereço tem que comunicar o novo endereço ao juizado, e como Alessandro ignorou este fato, foi julgado à revelia.
O crime aconteceu no dia 4 de abril de 2010, quando Alessandro Santos Vieira, foi comunicado que sua irmã, havia passado vexame, por que ela fora atacada por atos libidinosos em um bar, na rua Boa vista, por volta das 18h30m, as vítimas, uma com lesão leve, José Adilson de Souza e Avivaldo Silva Santos, com lesão gravíssima, sendo que acabou ficando paraplégico, ambos foram atingidos por disparos de arma de fogo, sendo que o autor foi Alessandro.
Em um momento de descuido, Alessandro foi desarmado e quase linchado por algumas pessoas e acabou sendo preso, foi levado para o HRE, recebeu atendimento, depois passou mal e retornou, mas José Adilsom ficou mais um pouco por ter tido seu intestino perfurado por uma bala, mas Avivaldo, por ter recebido um tiro no pescoço e este ter atingido a coluna, acabou ficando paraplégico. No processo conta, que Alessandro foi atacado primeiro, depois que ele foi em casa buscar o revolver, para defender a irmã e só foi atacado depois dos disparos.
Depois de toda cerimônia que tem que ser realizada, teve início os debates, começando pelo promotor Dr. Dinalmari, que de posse dos autos do processo, pediu condenação por tentativa de homicídio duplamente qualificado, motivo torpe sem ter dado chance de defesa às vítimas, pois ao chegar de casa onde foi buscar o revolver, Alessandro já chegou atirando nas vítimas.
Dr. Dinalmari, minucioso, atento ao processo, foi delineado para o corpo de jurados, formado por 6 homens e 1 mulher, as minúcias do crime, segundo o promotor, Alessandro, na realidade nem sabia se realmente houve o ataque libidinoso ou não, já que foi dito, que uma das vítimas havia colocado a mão na cintura da mulher conhecida como Sidneuza, tentando tira-la pra dançar, como ela não quis, e já estava no balcão onde fora buscar uma cerveja, ela jogou um copo de cerveja no rosto de um deles, e houve reação, e aí começou a discussão, vindo daí os tiros. Mas ale43ssaqndro em sua defesa disse que estava no bar no Pequi, e que uma moça sem este nada ter feito, jogou cerveja em seu rosto, e este ao sair, foi agredido, e em decorrência da agressão sacou o arma e atirou, ainda assim Erivaldo, irmão e Avivaldo e dono do bar da paz onde ocorreu o crime, ao ver o irmão caído, perguntou a Alessandro: “como é que você foi capaz de fazer uma coisa desta?” momento em que viu a arma apontada para sí, mas numa distração, tomou a arma de Alessandro, vindo daí a agressão.
Na acusação, Dr. Dinalmari, seguindo a risca o processo, fez a sua parte, pedindo a condenação do réu.
A defesa na pessoa do Dr. Fabrício, ao iniciar a fase defensória, pediu a nulidade do júri, por não estar claro no processo, quem seria a vítima, José Adilsom com lesão menos grave, ou Avivaldo com a lesão gravíssima, pois o processo deixava dúvidas com relação ao fato, em sua tese, ele pediu ao magistrado que determinasse, quem seria o réu José Adilsom ou Avivaldo, pedindo a suspeição do julgamento.
Dr. Otaviano depois de estudar o pedido, rejeitou-o dando conta de que no processo ficava claro as duas partes em que ambas eram vítimas, e que o promotor, havia muito bem definido a situação. Quando Dr. Otaviano terminou de dar o seu parecer sobre o pedido, tanto o promotor quanto a defesa, não quiseram a réplica e nem a tréplica, Dr. Otaviano leu os quesitos a serem votados, todos subiram para a sala secreta, e depois de um bom tempo, e já com a decisão nas mãos, Dr. Otaviano prolatou a sentença. Quando Alessandro Santos Vieira, foi condenado a 12 anos e 2 meses de reclusão em regime inicialmente fechado, mas como está ausente, depois que for publicada a sentença, onde ele estiver e, quando for fazer qualquer coisa que dependa da justiça, ele poderá ser preso, é como se ele estivesse foragido da justiça, e o Dr. Fabrício, terá 5 dias para entrar com um recurso em favor do seu cliente.
Ao final do Júri Dr. Otaviano agradeceu e mais uma vez elogiou o Dr. Dinalmari, pela competência e a distinção como conduz seu trabalho e comparou-o aos procuradores que querem limpar este país, com a operação lava jato, chegando a dizer que Dr. Dinalmari vem realizando este trabalho há muito tempo, ao Dr. Fabrício os elogios foram rasgados, quando disse que o referido advogado, dono de uma ética moralmente inabalável, pois da mesma forma como age em favor de um cliente contratante, ele age como advogado dativo, Dr. Otaviano, comentou que embora tenha estudado o pedido, e tenha determinado o contrário, demonstra que, os atos judiciais, foram legalmente requerido, embora não aceito. Depois elogiou os jurados, os presentes, agradeceu mais uma vez a presença do rota51.com, como um veículo de comunicação que leva á sociedade os acontecimentos do Tribunal do Júri de Eunápolis, já que o fórum ainda não rem um nome, e marcou um novo julgamento para esta 6ª feira às 08h30m, e depois desta 6ª feira, novos julgamento somente acontecerão a partir do dia 08 de agosto de 2016, em outra Semana nacional do Júri
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