Antigamente os ciganos eram nômades, viviam de cidade em cidade, vendendo tachos de cobre, cordões de ouro e fazendo trocas de animais, as mulheres, vestidas a caráter, iam para as ruas, para ler a sorte e desvendar os mistérios da vida de cada um.
Pelo menos aqui na região, embora tenha colônia de ciganos, há muitos anos estas práticas comerciais, pareciam extintas, até que de uns dias para cá, várias ciganas, se instalaram nas esquinas da farmácia Drogacenter e Bradesco e, de maneira acintosa e até anti social, passaram a achacar moças e senhoras, segurando-as pelo braço, como se quisessem obriga-las a deixar que as várias ciganas, lessem suas mãos e revelassem seus segredos.
Isto não é crime, é uma tradição milenar das tribos ciganas, mas o que chamou a atenção do fotógrafo Urbino Brito, foi a maneira, foi a forma de como elas seguram as pessoas, como se quisessem obriga-las a deixar que as ciganas manipulassem suas vontades e, as ciganas só soltam as pessoas, quando estas saem arrastando a referida cigana.
Existem duas vertentes para esta situação, uma é a falta de dinheiro e como não sabem fazer outra coisa, retornam aos antigos hábitos, pois precisam manter seus costumes, inclusive as vestimentas; vestidos longos, muitos panos coloridos, enfeites variados e isto não deve custar barato, a outra é o retorno aos velhos costumes, porém as leis brasileiras não proíbem tais costumes, mas é crime, impedir que as pessoas transitem livremente, em seu direito de ir e vir e, por outro lado, as pessoas precisam tomar cuidado, pois são muitas ciganas e o envolvimento delas, acaba sendo difícil desvencilhar de tanto assédio.
