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Dos Vales ao Mar”: alguns olhares dos aprendizados e sentidos no 36º FESTIVALE em Belmonte

Paulo Barbosa Por Paulo Barbosa
02/08/2019
in Entretenimento, Eunápolis, Festas, Gente, Infra Estrutura, Notícias
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Grupo de professores e Estudantes da Uneb em visita técnica ao Festivale – Foto: Mariane Santos

Por Redação

 

1 de agosto de 2019 20:14

  “A AREIA, A MULHER DO MAR.
EM CIMA DO SALTO, ESTÁ MINAS.
EMBAIXO DO SALTO A BAHIA.
LÁ EM CIMA A ÁGUA É MINEIRA,
CAINDO EMBAIXO É BAIANA, MARIÁ.
…
ÀS SETE HORAS DA NOITE,
À HORA EM QUE A LUA CHEIA
ACABOU DE SAIR DO MAR,
ILUMINANDO BELMONTE
COM TODAS AS SUAS RUAS DE AREIA…[1]

POR JOCINEIDE CUNHA – Sosígenes Costa, em seus poemas, já insinuava a beleza do Jequitinhonha que vem de Minas para a Bahia a desaguar  em Belmonte. Fazendo pensar o que pode vir e ir nesse movimento de águas e ventos.

Durante sete dias, de 21 a 27 de julho, a graciosa Belmonte na Bahia teve seus olhos voltados para ela. A cidade que fica na interseção das águas, doces e salgadas, bem como da Costa do Descobrimento com o Vale do Jequitinhonha, teve as duas regiões atentas ao encontro de Bahia com Minas, a Minas que voltou para outra Ponta de Areia, não mais de trem, como era realizado em tempos de outrora, como nos lembra o cartaz do FESTIVALE.

Na última semana, Belmonte recebeu a 36º edição do FESTIVALE (Festival do Vale do Jequitinhonha). Como disse uma das canções apresentadas no festival , “veio de Minas e foi morar no mar e trouxe as cantigas do povo de lá”…[2]

Em um dos dias do FESTIVALE, professoras do curso em licenciatura em História da UNEB (Universidade do Estado da Bahia), campus de Eunápolis, levaram seus alunos para uma experiência pedagógica para além muros. Vi olhares deslumbrados, almas inquietas e alunos que foram realmente afetados e que se deixaram afetar, um verdadeiro arrebatamento pelo outro.

O festival permitiu a esses alunos vivências com cores, cheiros, sabores que ficarão guardados nas suas memórias. Alguns conheceram Belmonte e encontraram uma cidade que preserva casarios e quintais citados por Sosígenes Costa, jardins e praças repletos de memórias, dividindo-os afetuosamente esses dias com os turistas de diversas localidades. Os alunos também viram e ouviram ribeirinhos e ribeirinhas que possuem práticas culturais ricas e diversas, deles atentaram, para as  narrativas que falavam de ancestralidade, respeito às  diferenças, tendo acesso a saberes diversos aprendidos e reaprendidos fora dos espaços escolares.

Africanidade – Foto: Joceneide Cunha

Durante os sete dias, além dos alunos da UNEB, circularam alunos da UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia), da UFVJM (Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri), dentre outras instituições,  fazendo oficinas, rodas de poesia, participando do festival de formas variadas.

Ver os cortejos, sentir a pulsação dos atabaques, apreciar as cerâmicas do Vale, provar   alguns licores, dentre eles o “mata rindo”, que nos lembra as bebidas do São João, com suas danças, as  moquecas de catado de caranguejo com dendê que nos faz perceber a Bahia que estamos  e que carrega aprendizados dos africanos que para cá vieram. E os chocolates amargos, que nos rememoram que também estamos na Bahia do cacau, foi uma experiência única e prazerosa.

A dança das fitas – Foto: Joceneide Cunha

Portanto, o FESTIVALE, em Belmonte, foi uma experiência de aprendizados e dos sentidos. Ver, ouvir, sentir, saborear… O festival voltou para Minas, mas mostrou que Belmonte merece mais uma interseção, que venham mais encontros de Belmonte com festivais.

*Joceneide Cunha – Doutora em História Social, professora do Curso em Licenciatura em História, Universidade do Estado da Bahia, Eunápolis e do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da UFSB/Porto Seguro.

Leia também:

[1]  COSTA, Sosígenes. “Case Comigo, Mariá ”. In: Poesia Completa. Salvador: Secretária da Cultura e Turismo, Conselho Estadual de Cultura, 2001.p.158.

[2] Música composta por Marquinhos, Citon e Augusto Júnior de Eunápolis e ficou entre as 10 melhores do FESTIVALE.

*Joceneide Cunha – Doutora em História Social, professora do Curso em Licenciatura em História, Universidade do Estado da Bahia, Eunápolis e do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da UFSB/Porto Seguro.

Paulo Barbosa

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Comments 1

  1. Elisio José Theodoro Junior says:
    6 anos atrás

    Perspectiva muito abrangente de tudo que aconteceu no 36° Festivale em Belmonte. Foi maravilhoso.

    Responder

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