A reportagem do site Rota51 esteve nesta quinta-feira (03) visitando o polo moveleiro de Eunápolis. Entre as inúmeras potencialidades do município de Eunápolis, certamente seria o de ser o maior polo moveleiro da Bahia, cujos indicadores demonstram a importância desse segmento para a economia como geração de emprego, e infelizmente não está sendo aproveitado pelo poder público.
Como é de conhecimento de muitos, Eunápolis possui uma importante multinacional instalada em seu território, onde a matéria prima (madeira de eucalipto) é plantada e extraída para a fabricação de celulose e papel. Contudo, mesmo tendo um imenso contingente de eucalipto plantado em solo eunapolitano, o município não goza de uma fábrica de moveis, e essa discrepância econômica vem nos chamando atenção há anos.


O município de Ubá – MG, mesmo sendo uma cidade bem pequena, detêm grande parte do PIB (Produto interno bruto), o mesmo ocorre com o município de Linhares ES, e com isso surge uma incógnita: Porque Eunápolis se tornou apenas exportador da matéria prima? Porque a mesma não é utilizada em nosso município, para o fortalecimento da nossa economia?

Em nossa visita de campo ao nosso pequeno polo moveleiro, situado no distrito industrial às margens da BR 101, observamos um grande galpão, onde, mesmo com todas as dificuldades, existe um grande amor ao oficio de marceneiro, e no mesmo sentido a vontade de crescimento e expansão da atividade.
O descaso com a nossa cidade, é a raiz de tanta desgraça, pois economicamente os lojistas estão desesperados com a baixa nas vendas, os índices de criminalidade só aumentam devido à pouquíssima demanda de empregos, e mão de obra qualificada.
Da redação:
Existem neste mesmo polo moveleiro duas maquinas de extrema importância que são 2 copiadoras e, em desuso, por outro lado muitas outras máquinas não são usadas com mais constância, apenas 5 empresas trabalham no polo, com 20 funcionários, que produzem, entregam e montam. Os restos de madeira, como sarrafos sem utilidades, e serragem, são entregues a uma fábrica que utiliza forno em alta temperatura para a queima destes resíduos, De acordo com o entrevistado, o que falta é um incentivo do governo do estado, e um maior empenho da câmara de vereadores, em trabalhar realmente pelo povo. Para que se tenha uma ideia, um grande comprador do polo, é o Hotel La Torre de Porto Seguro.
Vejam o vídeo feito com um empresario moveleiro:
Alinne Werneck – Administradora de Empresas / Jornalista