No próximo dia 07 do mês de outubro, a nação brasileira traçará o rumo dos próximos 04 anos de gestão nas esferas estadual e federal. Mas creio que essa reflexão não foi feita ao longo do tempo e existe ainda uma incoerência na decisão pelos candidatos.
A exemplo disso, uma massa que clama por uma presidência mais digna, se juntou em favor da causa do então Deputado Federal em exercício, o capitão do exército brasileiro da reserva, o campinense Jair Messias Bolsonaro, mas não analisaram que a escolha do congresso é tão de suma importância, pois é o congresso eleito que vai mostrar com que rumo será e/ou terá o mandato do substituto de Michel Temer.
Vamos a um preambulo, quem sabe de uma forma mais lógica do que possamos imaginar: elegendo Bolsonaro, mas mantendo a maioria do congresso que não possui boa reputação, pois ao longo do tempo os nomes dos corruptos estão sendo divulgados, alguém concorda que o mesmo terá tranquilidade para governar? Agora imaginemos o contrário, a hipótese de governabilidade vai para o candidato cearense Ciro Gomes. A eleição de Ciro ao cargo máximo do país e, tanto no senado, quanto na câmara federal, tendo como maioria seus opositores, o mesmo fará um governo que ele mesmo projetou para o próximo pleito? Resposta é óbvia: claro que não”.
Agora entra a parte mais importante ao longo deste dilema, ou quem sabe; reflexão, devemos montar um time para que o próximo presidente, tenha certeza que vai enfrentar percalços e não uma manada de elefantes raivosos esperando pelo primeiro deslize para finalizar sua presa, ou melhor, sua vítima.
Outra situação a ser observada, está também na esfera estadual, situação essa que pode ser reflexo da federal, a eleição de um governador, ou reeleição do atual com um time de deputados que jogam na oposição sistemática, apenas pelo prazer de ser contra, também será controverso e no final das contas, a tal da “TARRAQUETADA” não sobra para os governantes, sobra para todo um povo que sonhou com um novo, mas mantendo os velhos, cheios dos velhos costumes de usufruto do bem alheio, a custo de um povo que não sabe sonhar, e quando a verdade se materializa ainda assim, não consegue entender o resultado.
Enfim isso é política, uma matemática diferente, com resultados não esperados, onde a soma de fatores pode sim alterar o resultado final.
Por: Raphael Freitas
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