

Depois de um dia de paralisação como advertência aos pedidos feitos, hoje definitivamente e sem tempo para retornarem ao trabalho, bancários entraram em greve e com uma série de solicitações a serem negociadas.

De acordo com o sindicato dos bancários, muitas coisas poderiam ser resolvidas sem que houvesse uma paralisação, que é ruim para clientes, empresas e para os próprios bancos.
Para os clientes, porque alguns serviços só podem ser feitos diretos nos caixas, como solicitação de cartões por exemplo ou algum tipo de negociação direta, pagamentos de duplicatas em atraso o que irá atrasar mais ainda e, as empresas não perdoam os juros, e para os bancos que durante este tempo, os bancos deixam de faturar o que faturam normalmente em dias trabalhados, isto sem contar com o desconforto.
O sindicato dos bancários pedem 14,78% de perdas ao longo dos tempos e mais 5 % de aumento real, mas não é só isto, o assédio moral também está em jogo, pois em muitos casos o funcionário é obrigado a trabalhar até fora do horário e obrigados a vender serviços do próprio banco, muitos adoecem por não terem horário de almoço, as ameaças de demissões são uma constante causando até distúrbio mentais, o sindicato também, quer a contratação de mais funcionários, para aliviar a carga de trabalhos, como no caso as filas dos bancos em que o cliente fica mais de 2 horas esperando um atendimento, o que em Eunápolis já foi alvo de blitz da OAB, no caso do Bradesco segundo a sindicalista, o banco precisa de no mínimo 30 funcionários e tem menos de 20, a contar com os que estão de férias ou licença médica por pressão psicológica, como esta greve não tempo determinado para a sua paralisação, espera-se que os banqueiros, tomem rápido uma providência, pois se o sindicato dos bancários resolver estender a greve por mais alguns dias, Eunápolis pode parar, já que todos os bancos estão em greve.
FOTOS: rota51.com