Na sessão desta 5ª feira 22/03, a CME esteve repleta de professoras, que foram reivindicar e ao mesmo tempo fazer severas críticas ao setor de educação da PME, exatamente quando a CME votou em duas sessões extraordinárias, o projeto de lei do executivo, que dispões sobre o fundo Municipal de Educação, que foi votado e aprovado.
As críticas aconteceram, pelo fato da reforma de algumas escolas, ainda não terem acontecido, depois, o que mais inflamou foi uma matéria na TV, onde um aluno estudava com um guarda-chuvas aberto, dentro da sala de aula em dia de chuva, pois o telhado estava com goteiras, porém uma coisa se pergunta, se a sala estava toda “goteirando”, porque a aula não foi suspensa? Parece até “coisa” armada, mas enfim, são os tempos modernos onde a política sai dos palanques e entra nas salas de aula, a presidente da APLB Jovita Lima, fez um pronunciamento que está em matéria à parte. Porém o presidente da CME, vereador Paulo Brasil, pede a algumas professoras, um pouco de educação, para que a sessão pudesse continuar, ele chegou até ameaçar de suspender a sessão, pela falta de educação, de algumas educadoras presentes.
Como presidente da comissão de educação, falou o vereador Jota Batista, dizendo que a educação recebe 6 milhões do FUNDEB, contrata pouco mais de 100 professores, mas a prefeitura deixa de fora sem contratar, vigilantes, merendeiras, pessoal dos serviços gerais, mas não sobra dinheiro para a educação, em determinado ponto do discurso, Jota Batista falou que a educação, não dá dinheiro aos empreiteiros de asfalto, como para quem sabe ler um pingo é letra, o vereador quis dizer o que; com este trecho do discurso. Jota Batista falou que havia feito um projeto de colocação de ar condicionado nas escolas, mas que o G1, o sabor do projeto, mostrando um aluno estudando com um guarda-chuvas aberto em sala de aula em dia de chuva, o vereador, disse que falta estrutura, falta escola, e este é um cenário de retrocesso do município, falta de eficiência, planejamento, responsabilidade e respeito à valorização do educador. Pelo seu discurso, Jota Batista, parece que lavou a roupa suja, no meio de todo mundo, e completou dizendo que a prefeitura receberá 200 milhões de reais para a educação, sendo deste montante 90 milhões já foram disponibilizados em uma 1ª parcela. Jota bateu forte, agora não se sabe, se no prefeito Baiôco, se na secretaria de educação ou nos dois. Só o futuro dirá, será que foi pelo fato de a esposa e o filho terem sido exonerados?
Arthur Dapé, como relator da comissão de educação, disse que a educação de Eunápolis está sucateada, e que está havendo um verdadeiro apagão na educação, na saúde, na segurança, e completou que é falta de competência do executivo e de amor ao próximo.
Jorge Maécio disse que os representantes da Prosegur, saíram de São Paulo para vir tripudiar do povo eunapolitano, falou de uma reunião entre o executivo, a secretária de educação, e outros secretários, dando conta de que este ano, a coisa está difícil, mas que para 2019 a coisa será muito melhor, falou também do projeto do vereador Ramos Filho em relação à Prosegur e que haverá uma emenda ao projeto em ralação ao um antigo projeto seu, sobre a instalação de Postos de gasolina na cidade.
O discurso do vereador Ramos Filho, como sempre muito calmo, mas ao mesmo tempo muito contundente, ele fez severas críticas a todos os setores municipais, que estão em débito com a sociedade, porém será feita uma matéria à parte, devido ao fato de o vídeo do pronunciamento do vereador, ainda estar sendo editado, e estará na edição desta 6ª feira.
O vereador Jurandir Leite, falou sobre o processo seletivo e a contratação de 170 professores, mas que na realidade a necessidade é o preenchimento de 235 vagas, para professores, vigilantes e serviços gerais.
Bom é quando a casa está cheia, seja por qualquer motivo, muitos vereadores que geralmente ficam calados, ou apenas, fazendo pequenos apartes nos discursos dos colegas, ao verem o plenário cheio, foram a tribuna para falar, mas os discursos são tão vazios que as vaias mostram, o quão desrespeitados os vereadores estão, isto causado pela própria ineficiência, pois poderiam, fazer mais e ficam esperando oportunidades, ou até mesmo querendo trocar com o prefeito atendimentos extras de suas indicações. Neste palavrório todo, sobrou até para a secretária de saúde, que parece que não está agradando muito, será que ela cortou o “PALANQUE MÉDICO” de alguns vereadores? Se não foi porque será?
Nova sessão da CME, na próxima 5ª feira 29/03, na CME av Artulino Ribeiro, bairro Dinah Borges.