De acordo com a lei Kandir, os municípios só podem gastar 54% de sua folha de pagamentos incluindo os repasses da Câmara Municipal e da própria prefeitura.
Porém, como a prefeitura ultrapassou esta meta, e pagou 62% de sua folha, as contas da PME, Prefeitura Municipal de Eunápolis, foram rejeitadas, para a votação das contas no TCM em Salvador, o prefeito Neto Guerrieri esteve presente, e vai recorrer da decisão.
De acordo com informações oficiais, ao recorrer desta decisão, quer queira ou não, o prefeito terá fazer um pequeno corte de funcionários, para que o seu recurso seja aceito e as contas retornem para Eunápolis devidamente aprovadas, embora com ressalvas.
Porém o prefeito, terá de se reunir com o seu secretariado, principalmente com o secretário de administração Arnaldo Vianna, para saber onde serão feitos os cortes. Pelo fato de ter Neto Guerrieri ter suas contas anteriores aprovadas e, sem ressalvas, cortes deverão acontecer, embora, esta distorção tenha acontecido em apenas 4 meses e o ajuste já tenha sido feito, este fato não foi levado em consideração.
Porém agora, este ato será um prato feito para a “oposição” , que vai cair matando em cima de Neto, mas diga-se de passagem, esta situação não foi por improbidade administrativa, não foi desvios de verbas, não foi para fazer festas, não foi por má gestão para com o dinheiro público, mas sim, devido a uma necessidade, houve contratação temporária de pessoal e por apenas 4 meses deu no que deu, o que diferencia a atual administração de administrações anteriores à de Neto Guerrieri, haja vista que Neto desfez todo o cabide de empregos deixado para ao seu governo, mas mesmo assim, teve as suas contas rejeitadas.
Por outro lado, dificilmente o TCM irá rever a situação e aprovar as contas, com certeza, estas ficarão para ser aprovadas pela Câmara de Vereadores, porém Neto precisará de 12 votos a favor para aprovar as contas, mas Robério Oliveira, precisará apenas de 6 votos para rejeitar as contas e, é sabido que alguns vereadores comem e beijam as mãos de
Robério, devem favores imensuráveis a ele, pois foi graças a ele, que chegaram á vereança, porém muitos vereadores, tem seus “afilhados” na folha de empregos da prefeitura e, será nesta hora que estes favores deverão ser retribuídos, tem vereador por exemplo que tem a esposa em 2 empregos, que segundo informações, numa faixa de 5 mil em um deles, Rafael Oliveira, chefe de gabinete do prefeito, vai ter um trabalho muito grande, para poder agregar os 12 votos necessários para a aprovação das contas.
Ao que tudo indica, o prefeito Neto Guerrieri deve chegado à Eunápolis nesta 6ª feira 11/12, e deverá ser convidado a participar de mais uma reunião com os produtores rurais, e com isto reunir imediatamente os prefeitos do consórcio das cidades, para um apoio especial a esta classe regional. Além de ter de se reunir com todo seu staff administrativo e, estudar o que vai ser feito, principalmente com a sua procuradoria jurídica, e evitar a reprovação das contas e poder ajustar a folha de pessoal.
Mas mesmo dentro desta ótica que os adversários de Neto irão ter para enxovalhar a sua administração, Neto continua sendo chamado de um dos prefeitos mais honestos da Bahia e do Brasil, e com tantas obras em andamento no município, esta sobrecarga empregatícia, foi para dar vazão às principais obras desenvolvidas na cidade, e este fato administrativo não foi levado em consideração pelo relator do TCM, e ainda por cima com todas as contas pagas dentro do mes corrente.
As contas da Câmara Municipal referente ao mesmo exercício, foram aprovadas, primeiro porque, é um gerenciamento menor do que o município, sendo que a Câmara na realidade recebe o repasse do município e todo dia 20 de cada mês, o dinheiro tem que estar na conta, são 17 vereadores, 51 assessores e os funcionários, e quando uma conta de uma câmara municipal vem reprovada, os vereadores perderam o direito de aprova-las. O presidente do legislativo eunapolitano Osvaldo Pereira dos Santos está tranquilo pela aprovação das contas de sua gestão frente ao legislativo municipal.
