Depois da chamada eletrônica, da leitura das atas das sessões anteriores, pelo diretor legislativo Milton Guerreiro e devidamente aprovada, da Ordem do dia pelo 1º secretário Artur Dapé, foi feito o intervalo regimental, e na sequência a 2ª votação do projeto 20/21 de autoria do executivo, que versa sobre o orçamento de 2022, o presidente da CME Jorge Maécio, reabriu a sessão extraordinária para discussão e votação dos projetos em pauta e das indicações para esta 5ª feira 16/12.
No retorno o presidente Jorge Maécio explicou que na sessão ordinária, não poderia ser votado nada que não fizesse parte do projeto de lei 20/21, que estima e fixa a receita orçamentária para o ano de 2022, já que o ano de 2021, a receita foi totalmente engessada e, a administração trabalhou com o orçamento de 2020, mas o projeto para o ano que vem, vai estar aqui no rota51.com, em sua totalidade e a comunidade saberá de quanto a prefeita irá dispor e irá trabalhar em 2022.
Por outro lado, o presidente Jorge Maécio fez um comentário sobre a aprovação de suas contas dos anos de 2019 e 2020, depois Jorge Maécio disse que não existe na CME nenhum projeto que trate de aumento de secretários na ordem de 46%, assunto que circulou apenas nas redes sociais.
Depois o presidente disse que, o projeto 28/2021, que mudava o sistema de auxílio transporte aos servidores municipais, mudando de valores para o vale, depois de uma reunião com todos os vereadores e depois com a prefeita, Cordélia Torres, ela resolveu tirar de pauta o projeto 28 e, que, tudo ficaria da mesma forma. A saber que Eunápolis não tem um bom serviço de transporte público, os horários nem sempre são respeitados, os ônibus, nem sempre tem uma condição de uso e por isto, ao invés de vale transporte, esta ajuda continuará sendo em valores.
Já na sessão extraordinária, foi a vez dos vereadores usarem a tribuna, fazerem seus discursos e apoiarem ou não algumas indicações e ordem do dia.
O vereador Francis, foi amplamente solidário aos professores com a retirada do projeto 28, mas continuou “descendo a ripa” no HRE, pela falta de bom atendimento, por outro lado criticou o que poderia ser um aumento de 46% e que não chegou nem a ter participado da ordem do dia, e que se fosse com certeza seria rejeitado, criticou os 89 milhões da saúde que não sabe para onde foi, e continuou criticando tanto a saúde como a educação.
Pr. Renato Bromochenkel disse que refazendo uma retrospectiva de suas atuações, criticou a atual gestão, de projetos insensíveis, e disse que o fechamento da policlínica e agora uma tentativa de relocação para uma empresa privada, é um projeto obscuro e em projetos obscuros ele não vota. Que seria o projeto 30/2021, que seria permissão para que a prefeitura permitisse o uso de bem imóvel, que é o prédio da policlínica sem saber para que e para quem.
Pedro Queirós, aflou sobre a sua irmã que é deficiente, e que ao ser levada ao HRE, não teve o atendimento adequado e, que foi motivo de reclamação, mas depois em sua fala, agradeceu à direção do HRE e à prefeita Cordélia, por terem afastado a pessoa, que usou de maus tratos para com uma pessoa deficiente.
Depois o presidente do legislativo Jorge Maécio, falou sobre o novo visual do vereador, que foi de chapéu de vaqueiro nordestino, Gildair, do jeito que chega à câmara ele sai, se calado entra, calado sai, mas mereceu o comentário do presidente Jorge Maécio.
O professor Tiago Mota, falou sobre a Embasa, da situação da região nos últimos dias, em relação às chuvas, elogiou a posturas dos sindicatos presentes à CME, mas criticou a situação da mobilidade urbana, o transporte público, a sua falta de qualidade, criticou a estrutura da cidade, quando crianças e adultos cadeirantes, não tem um local para uma locomoção digna de quem utiliza uma cadeira de rodas para a sua locomoção, e disse que este plano diretor atual, precisa ser revisto com urgência, principalmente quando não se tem um transporte público condizente com a cidade de Eunápolis.
Jorge Maécio, presidente do legislativo eunapolitano, avisou que na próxima 5ª feira será a última sessão do ano, voltando o legislativo voltar a se reunir somente em 2022.