Consta dos autos do processo, que no dia 29 de março de 2009, por volta das 17h50m, nas imediações do parque de vaquejada Edgard Neto, bairro Colonial, Edivan de Jesus do Carmo, foi morto a tiros por Arleone Santos da Silva o “Pirulito” e Fábio Souza dos Santos o “Fabinho”.
As investigações chegaram a estes dois, principalmente pelo fato de pensarem que foi uma morte por vingança, já que o irmão de Fabinho fora morto no dia 28 de março, na praça do Itapoã. Nesta onda de crimes, estava envolvido também, Fernando de Jesus Santos, que foi interrogado e acusado da morte de Ronaldo, ele confessou ser verdade e, que conhecia Ronaldo desde a infância, e que no dia 27/03, junto cm outro amigo, teve uma discussão com Ronaldo por causa de sua mulher deste, já que segundo Fernando, Ronaldo disse que mataria um primo pois este teria ficado com sua mulher e, daí surgiu toda a confusão e no dia 29 Ronaldo acabou sendo morto.
A partir dai, de acordo com vizinhos a família de Fernando passou a receber ameaças, mas estas não se concretizaram. Mas no meio de toda esta briga e tiros, Fabinho acabou sendo acusado, mas ao ir na delegacia, sempre se declarou inocente que não matara ninguém, aliás neste processo, poucas vezes o nome de Fabinho foi citado e depois de muitas investigações, Fabinho foi indiciado e, nesta 4ª feira 18/04, Fabinho, como réu solto, veio do Espírito Santo, para ser julgado.
Ao fazer o seu trabalho de acusação, Dr, Dinalmari, leu para os 7 jurados, as partes principais do processo, mas no final do seu debate, Dr. Dinalmari, pediu a absolvição de Fabinho por absoluta falta de provas. Poucas vezes se viu no Fórum de Eunápolis, um promotor pedir a absolvição de um réu por falta de provas. Na defesa, funcionou o advogado criminalista Dr. Fabricio Ghill Frieber, que de forma “dativa” tem acompanhado o réu em todos o processo, e em seu debate, disse que o MP procurou incriminar Fabinho, pois o pouco que ele apareceu no processo, ele teria matado por vingança, pela morte do seu irmão Ronaldo, mas q eu ele na realidade é inocente da morte a ele atribuída, pois se ele estava no velório do irmão, não poderia ter saído e ter matado uma pessoa sem que ninguém visse, ao final, a defesa também fez o seu papel, pedindo absolvição do réu por falta de provas.
Depois do almoço, o juiz presidente perguntou ao promotor Dr. Dinalmari se ele queria fazer uso da réplica e, o promotor disse que não; como não houve réplica também não houve treplica, por conta disto, os jurados ao entrar na sala secreta para votação e, o resultado foi a absolvição do réu.
Porém nesta 2ª feira, os jurados já foram convocados para um outro julgamento, que deverá durar pelo menos 2 dias, será um júri pesado, onde os jurados escolhidos, ficarão confinados em apartamentos separados em um hotel da cidade, para o referido julgamento, outro julgamento com a mesma expectativa, será o doa dia 14 de maio, quando sentarão no banco dos réus, os acusados de terem de qualquer forma, participado da morte do radialista Ronaldo Santana.