
Vergonha Nacional
Quem não se lembra de Davi Nascer, colunista da extinta e saudosa revista “O Cruzeiro” dos anos 60. Lembro-me de sua célebre frase: “O que me enoja não e ver os ratos fugirem do navio que se afunda e sim saber que ontem, lhe comiam a comida”. Ele se referia aos políticos que fugiam do pais por conta das cassações da época. A debandada dos PM-Debistas da base do governo de Dilma, me fizeram lembrar deste episódio e concomitantemente do descaso dos nossos atletas em relação ao futebol brasileiro e mais precisamente da Seleção Brasileira. no caso eu diria o seguinte: “O que me enoja não é ver os ratos que preferem os milhões dos seus clubes no exterior e sim saber que não dão a mínima para o berço do futebol que lhes permitiram se transformar nos milionários de hoje. (Ontem lhe comiam a comida), Com exceção evidentemente, de alguns gatos pingados, a exemplo de Willian, um dos poucos a demonstrar brasilidade e futebol.
Vamos tomar como exemplo de pura raça os atletas dos dois clubes cariocas, Flamengo e Vasco em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, no ferrenho e disputado empate de 1×1 no último domingo 27. Aquilo sim é que é garra, pra Neymar nenhum botar defeito.
Tirando fora alguns excessos, a exemplo da porrada do jogador Guerreiro em seu adversário, a garra demonstrada por ambas equipes, foi algo de raro exemplo de como disputar uma partida de futebol com o coração no bico da chuteira, como diria o falecido Mário Viana.
Fica aqui, a título de questionamento, quantas vezes Neymar ficou fora de uma partida do Barcelona por motivo de expulsão ou acúmulo de cartão amarele? Confesso que não me lembro. Da Seleção Brasileira, lá isto sim, posso contar várias. Não render o suficiente, também várias! Lembram daquela Partida de Santos e Barcelona que ele ficou o jogo todo olhando o Barcelona jogar e dar um chocolate no seu time?
Por estas e outras, posso afirmar que o garoto só joga quando lhe convém e continua sendo endeusado pela imprensa brasileira.
Vocês sabiam que por ser cognominado “Fenômeno” por um famoso locutor brasileiro, que não quero aqui declinar o nome por questões éticas, Ronaldo deu de presente para o referido profissional do microfone, uma Ferrari Zero quilômetro. No caso Neymar, como endeusam a criança. Pelo visto a moda rende dividendos!
No segundo tempo do jogo contra o Paraguai, o Brasil perdia por dois a zero e a vergonha caiu sobre suas cabeças e logo logo trataram de buscar o empate, tanto é verdade que alugaram o meio campo do adversário o segundo tempo inteiro, obrigando os paraguaios a se retrancarem. Porque não fizeram isto o jogo todo, ao invés de tocar bola pra lá e pra cá, como se zombassem do adversário e como se não quisessem partir para o enfrentamento.
O Treinador partiu para as substituições táticas e técnicas, como se fosse pego de surpresa. Não teria ele colocado o time errado em campo? Teria ele errado na distribuição tática do jogo?
Acho que está tudo errado. Em termos de futebol e política estamos naquilo que Luzia deixou na horta, ou seja: “M R D A”. Captou a mensagem?
Jota Cruz