
Embora muita gente critique, outros jogam pedras, o SAMU de Eunápolis completa nesta 2ª feira 11/09, 13 anos de bons atendimentos, mantendo sempre o mesmo padrão de atendimento e relacionamento com a sociedade, atendendo a todos, em todas as suas necessidades.
A reportagem esteve na manhã desta 2ª feira com o Coordenador Geral Wilkerson Araújo, a Coordenadora INEP Clarissa Silveira, o Coordenador de enfermagem Charles Oliveira e o Coordenador médico Dr Carlos Sarquis e, estes são os responsáveis diretos de todo atendimento da cidade e da região, sempre na busca de servir bem a comunidade, a qualquer hora e, qualquer momento.


As estatísticas mostram os números exatos de tudo que foi feito até hoje; uma das coisas que mais atrapalham o atendimento do SAMU são os trotes que neste 1º quadrimestre somaram 686 trotes o que representa 1% de todo atendimento, e tem mais, quando alguém passa um trote, ele está gastando combustível, empenhando um carro e uma equipe médica e isto pode faltar para uma situação real de emergência.


Ao todo são 3 equipes, 5 ambulâncias, embora em operação estejam apenas 2, as demais estão em manutenção que pode demorar algumas horas ou alguns dias dependendo da necessidade de peças, no momento em que a reportagem estava na área do SAMU, enquanto uma ambulância estava chegando de um atendimento, outra saía para outro atendimento, porém enquanto uma equipe almoçava, duas outras equipes estavam empenhadas em atendimentos pela cidade.

Só neste 1º quadrimestre foram 6.408 atendimentos, com 2 equipes de suporte avançado e 1 equipe de suporte básico; os atendimentos que mais marcaram as equipes, foram acidentes acontecido em apenas um fim de semana, em Itabela, na BR 101 e na BR 367. Além das ambulâncias tem ainda a “motolância”, para atendimento de urgência e com mais rapidez, até que uma ambulância chegue ao local, pois uma coisa que muitos motoristas ainda não obedecem, é dar passagem a ambulâncias, carros de polícia e bombeiros, ao todo o SAMU de Eunápolis tem 88 funcionários, entre médicos, enfermeiros, condutores, e serviços gerais, para um trabalho de 24 horas seguidas.
Jorge Santana, “samuzeiros” desde 2004, ao falar a reportagem disse que tudo começou tipo, “idade da pedra lascada” e, a partir daí foram cursos, treinamentos internos e externos, muitos estudos, observações, orientações dos médicos e enfermeiros e, quando o SAMU começou em Eunápolis, foi o 2º de Bahia e o 4º do Brasil, praticamente de forma artesanal, e hoje, são todos certificados através uma competenciação muito grande. Os treinamentos são feitos com vítimas múltiplas, como foram os treinamentos na BR 101, em Salvador no aeroporto, para salvamento em alta escala, em recintos abertos e fechados, e neste tempo de serviço, Jorge destaca como um dos atendimentos mais sérios a batida entre um taxi, uma van e um caminhão na cabeceira do rio dos Frades, ou um ônibus que caiu no rio Jequitinhonha em 08/11/2014, acidentes que registraram vários mortos.
Nestes 13 anos, foram 306 mil atendimentos com envio de ambulâncias, porém os médicos de plantão, também fazem orientações por telefone que já somaram no semestre 4.580, num total de 13.890 ao ano.
Porém uma outra estatística não é muito alentadora, pois em alguns bairros da cidade, o SAMU só faz atendimento quando pé acompanhado pela PM, isto devido ás várias ameaças feitas a médicos, enfermeiros e condutores, ou então só iniciam o atendimento quando a polícia chega, recentemente a reportagem do rota51.com, fez o registro de uma ambulância que foi agredida a pedradas, depois de ter levado um paciente para o HRE, então quando muita gente reclama da demora no atendimento, que existe um filtro no questionário de atendimento, é fator determinante para que isto aconteça, é o “trote”, que em muitos casos, pode até ser a tentativa de agressão aos profissionais da saúde, que precisam, se precaver, para que não se tornem vítimas de uma sociedade agressor, que tende a agredir e macular um trabalho tão importante para todos, que é o atendimento de urgência e emergência realizado pelo SAMU.
Nesta matéria, os registros fotográficos feitos pela manhã e alguns deles, no desfile de 7 de setembro.

























