Na manhã desta sexta-feira (26), foi deflagrada a Operação Navalha no município de Eunápolis, com o objetivo de desarticular organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas e outras práticas ilícitas.
A ação foi realizada de forma integrada pela Polícia Civil da Bahia, por meio 23ª COORPIN – Eunápolis, 1ª DT de Eunápolis, DRDR de Eunápolis e CATTI DEPIN Descobrimento, com apoio do Ministério Público da Bahia, por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), e da Polícia Militar da Bahia, por meio Comando de Policiamento do Extremo Sul (CPR-ES), a Companhia Independente de Policiamento Tático – Extremo Sul (CIPT-ES), o 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), a Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE Mata Atlântica) e a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (7ª CIPM).
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, foram apreendidos:
Quantidade apreendida:
– 04 tabletes de cocaína (4100g);
– 11 tabletes grandes de maconha (6700g);
– 20 tabletes pequenos de maconha (5200g);
– 06 pacotes avulsos de maconha (3000g);
– 04 sacolas plásticas de cocaína (2350g);
– 01 sacola com pedaços de crack (150g);
– 04 porções de pasta base de cocaína (700g);
– 04 porções grandes de maconha tipo “Skank” (4125g);
– 01 balança grande marca MGS;
– 02 balanças de precisão pequenas;
– 01 rolo de papel filme de PVC;
– 02 rolos de sacos plásticos.
A Operação Navalha é mais uma ofensiva das forças de segurança do Extremo Sul no combate à criminalidade, com o objetivo de promover a paz social para moradores e turistas da região.
Dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos hoje, 26, dando continuidade à investigação da prisão de Wanderson Oliveira dos Santos, vulgo Chupetinha, no último dia 18.
A operação visa desarticular o núcleo de uma organização criminosa que atua de forma estruturada e contínua no tráfico de drogas na cidade de Eunápolis, extremo sul do estado.
As diligências cumprem mandados expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Eunápolis em dois endereços distintos no município, onde foram autorizadas buscas por substâncias entorpecentes, materiais de preparo e embalagem, documentos, registros financeiros e dispositivos eletrônicos relacionados à atividade criminosa.
O principal investigado e ela operação é uma liderança responsável pelo fornecimento e pela gestão de entorpecentes para facção criminosa de atuação regional, exercendo posição de relevância operacional e financeira dentro da organização. Segundo a investigação, ele atuaria de forma coordenada, com divisão de tarefas e ocultação de operações financeiras, o que evidencia sua alta periculosidade e o grau de sofisticação da estrutura criminosa.