Antes da sessão da Câmara nesta 3ª feira, o vereador Ramos Filho já tinha em mãos, um dossiê completo das incompetências que andam por aí, e por causa disto o povo sofre e não pode dizer nada. Mas nesta sessão foi colocado em votação o projeto de lei do executivo que versa sobre o consórcio da saúde, onde Eunápolis seria a sede por causa do Hospital Regional englobando as cidades circunvizinhas, tais como Itabela, Itapebi, Itagimirim, Guaratinga dentre outras, exceto Porto Seguro, por ter lá, o HLEM.
Eunápolis já atende a estas cidades e mais Salto da Divisa e Santa Maria do Salto, porém o Vereador Ramos Filho, fez uma observação, que ninguém tinha feito e por outro lado, os demais vereadores não levaram em consideração, o que levantou ainda mais a suspeita de que o projeto vem mascarado e, que precisa ser revisto e muito bem revisto. Ramos Filho disse que o HRE atende ao Brasil inteiro, pois atende a todos os acidentes das BRs 101 e 367, sendo que gente do Brasil inteiro já foi ou poderá ser atendido pelo HRE em caso de acidentes nestas BRs.
O vereador Ramos Filho graduado em administração e diretor do Hospital Ramos, sabe muito bem o que fala, embora seja a sua instituição particular e, não se nega isto, seus discursos tem sido feitos em favor da população, que precisa do atendimento do HRE, e em muitos casos, o atendimento deixa a desejar devido ao atendimento de pacientes de outras cidades, mas o que intriga mais a todos, é de onde vem o dinheiro, quem irá gerenciar o dinheiro, pois a minuta do governador que se instalará em todo estado, tem a descrição de um atendimento de primeiro mundo e isto custa dinheiro, e ao que tudo indica, o prejuízo ficará para Eunápolis pagar, ou seja, o contribuinte eunapolitano irá pagar as ideias do governador, que mais parece, uma forma de arranjar dinheiro para a próxima campanha.
Já que é uma forma de melhorar o atendimento médico da região e, Eunápolis atender todo mundo, não ficaria mais fácil o consórcio ser aprovado e junto com ele, uma junta administrativa de médicos da cidade, que contemplaria o HRE de uma verba extra, e o atendimento fosse de primeiro mundo para todos da região?
E o aparte do vereador Ramos filho teve o apoio dos vereadores Arthur Dapé e Jurandir Leite, por estes verem as mesmas deficiências de propósito, sendo que Arthur Dapé, disse que esta minuta e o projeto, é um cheque em branco a ser assinado por alguém que ninguém conhece. Arthur Dapé, chegou a pedir ao presidente da CME, vereador Paulo Brasil, que proibisse ao emissário do prefeito Robério, Dr. Roni de participar das discussões internas, por este impor aos vereadores, suas convicções, quando estes queriam pedir vistas à minuta e ao projeto e Dr. Roni praticamente impediu que os vereadores votassem a favor das “vistas” o que aconteceu em votação no plenário, quando ainda por cima, desrespeito um vereador, autoridade legislativa, direito conferido pelo voto popular.
Ramos Filho, as vezes fica quieto, só observando o que se passa ao seu redor, mas suas conclusões, sempre se voltam em favor do povo, foi Ramos filho quem denunciou que uma enfermaria com 4 leitos, foi fechada para que um só paciente pudesse ser atendido e 3 leitos ficaram sem serem utilizados, Ramos Filho viu aí, a negligencia da direção do hospital em detrimento as necessidades populares. E tudo isto é uma demonstração desespero, pois até o emissário do prefeito, se interpõe nas discussões internas dos vereadores.
E por falar em consórcio, um consórcio ambiental, rodou pelas bandas de cá, quando disseram que era um projeto federal em acabar com os lixões e o que valeria seria o “aterro sanitário”, o lixão do Alecrim está no mesmo lugar, fazendo a mesma poluição de há muitos anos atrás, mas como não dá dinheiro, ele continua poluindo o solo, a verdadeira reciclagem nunca é feita, e o consórcio da saúde está ai, descendo goela abaixo da sociedade, e os vereadores “calangos” batendo a cabeça, falando sim, a tudo que o executivo manda, pelo simples fato de muitos deles, para se elegerem, ganharam favores do prefeito, pois caso contrário, teriam votado em favor do pedido de vistas, para um estudo bem mais aprofundado, sem terem de falar “sim” a tudo que ele quer. Ainda bem que os da oposição já se definiram em favor do povo. E agora depois da 1ª votação, o projeto não pode mais receber emendas.
