Fato como este é difícil de se lembrar quando existiu, e foi um fato repetitivo, parece que não ficaram satisfeitos com o primeiro dia, as agressões e depois retornaram e repetiram a mesma situação.
Nunca se ouviu falar que um “terreiro de candomblé”, ou um “terreiro de macumba” como muitos chama, fosse à porta de uma Igreja, fazer o seu culto, receber seus santos, ou atentar contra a liberdade de expressão de qualquer que seja. Uma “casa de santo”, como também é chamada, tem sempre as portas abertas, para qualquer pessoa, que ao bater na porta, é convidado a entrar desta forma “entra meu filho” e vai quem quer, e quem quiser ir, é muito bem recebido.
Se alguém faminto, bate em uma casa de santo e diz estar com fome, na mesma hora, as panelas se destampavam, e um prato era feito, para matar a fome de um filho, que às vezes nunca viram, como era na casa de D. Maria de Oxalá, no Pequi, na realidade D. Maria Jose Cardoso dos Reis, (IN MEMORIAN), como não referendar uma pessoa, que, orava, abençoava, e quem conheceu ninguém diz o contrário.
Mesmo que haja uma insatisfação, o respeito deve e tem que ser mantido, ninguém quer ter a sua casa invadida, mas ninguém tem a obrigação de invadir a casa de ninguém, uma esquina é em uma rua, a rua é pública, mas o respeito tem e deve ser “universal”.
O candomblé, a macumba ou como queiram chamar, foi uma das primeiras religiões que chegaram ao Brasil, junto com os negros escravos vindos da África, vinham de navios negreiros, acorrentados e depois vieram os jesuítas; o resto veio depois.
O Brasil hoje é composto de uma origem negra, para quem, estudou história do Brasil, para quem estudou, sabe que somos todos descendentes dos mamelucos, cafuzos e negros, depois vieram os europeus, com suas novas religiões, costumes, e junto as intolerâncias, como as registradas nos últimos dias, no “terreiro de mãe Luziene”
Negar os fatos existentes e acontecidos, é o mesmo que tampar o sol com a peneira, ficaria muito mais bonito e honroso um pedido público de desculpas, mas quando se tenta esconder fatos filmados e fotografados, é o mesmo que referendar a “Intolerância Religiosa”.
E par ilustrar esta matéria, a editoria do rota51.com, foi buscar na voz da mineira Clara Nunes, a música “ A Deusa dos Orixás”, e existem muitas outras mais.
Mas o respeito à dignidade de ser quem cada um quer ser, é uma prerrogativa, ao direito universal dos direitos humanos, o que não se pode traduzir para nenhuma outra língua ou dialeto, é: intolerância religiosa para fanatismo religioso.
o pior de tudo é que a extrema direita (facista, nazista e por que não dizer, cristã, lembrando que o gal. Franco na Espanha, teve o apoio do catolicismo e de Hitler) em todos os continentes, estão se mexendo. a Hungria é o novo centro de ebulição da extrema direita e “amiga do peito” do extremista bolsonaro. a sociedade livre precisa ficar esperta, antes que seja tarde demais.