Na sessão desta 5ª feira 28/04, além da pauta do dia, deveria ter sido votado o projeto do executivo, onde seria determinado o piso salarial dos professores municipais, que atualmente seria de 4 mil reais, mas os professores querem o aumento que o presidente Bolsonaro deu de 33,34% e, segundo os professores este aumento não caiu no salário e portanto e, por isto veio a greve.
No entanto o executivo enviou à CME, um projeto de lei que se aprovado, tornaria o aumento dado, como sendo o piso salarial, na última 3ª feira, deveria ter acontecido uma sessão que não houve por falta de “quórum”, mas nesta 5ª feira, a sessão se realizou e houveram muitas explicações, por parte do presidente da Câmara, com relação ao projeto, que se não fosse votado hoje, com qualquer resultado, ele so poderia voltar para votação no ano que vem, então a pedidos, foi pedido, por unanimidade um “pedido de vistas” e desta forma, o projeto será lido por todos e então uma decisão será tomada, se o projeto vai ser votado e aprovado como está, ou então se vai ser rejeitado definitivamente.
Na tribuna, antes dos vereadores, falou a presidente da APLB Sindicato, a professora Jovita, que conclamou aos vereadores o pedido de vistas, para que o projeto pudesse ser melhor avaliado, pois o que os professores municipais precisam é ser melhor valorizados, dentro do art. 214, e Ao mesmo tempo Jovita fez uma denúncia séria que muitas escolas estão sem banheiros, Janelas, e muitos outros equipamentos escolares, Jovita disse que o referido projeto é ilegal e que o salario de 4 mil não é o dado pelo governo.
O vereador Renato Bromochenkel, fiel adversário da prefeita, aproveitou a oportunidade e falou de tudo, falou até do projeto feito na calada da noite, e que a prefeita não está aberta ao diálogo, que isto é um golpe baixo, golpe sujo e acusou a prefeita de ter exposto o salário da professora Jovita, Renato disse que poderia também expor os salários da prefeita e de seus familiares e, que por vários motivos, votaria no “pedido de vistas”. Porém no grande expediente, o vereador Renato, fez várias denuncias e disse que a Policia Federal já está batendo nas portas da cidade e que muitas coisas vão ser esclarecidas, as denúncias são várias, e quando a polícia federal, esclarecer todos os fatos, muita gente vai querer estar longe de Eunápolis, Renato Bromochenkel apresentou uma série de documentos, que vai fazer estremecer Eunápolis, agora é so esperar. No 2º expediente, o vereador Renato disse que esta tendo uma preocupação muito grande com os alunos, pois seus filhos estudam em escolas públicas, e 1ue esta proposta de 4.200,00 reais é uma proposta “fake”, e que tem analisado que a educação merece muito respeito, ao mesmo tempo denunciou a situação da merenda escolar, que o trabalhador rural tem o maior trabalho e que, uma associação da Colônia, compra os produtos da roça, e repassa à prefeitura e com um lucro muito alto, criticou o transporte público escolar, que o desconto do INSS não está sendo repassado, falou de funcionários clandestinos, falou de erros e mais erros do executivo, e que ele, como evangélico tem “ódio” destas coisas erradas, criticou a compra da biblioteca digital, por 4 milhões, quando muitos alunos não tem um computador em casa, e que que DEUS tenha compaixão e misericórdia pela cidade.
Tiago Mota se declarou a favor do piso, não é contra a prefeita, mas a favor do piso, se a prefeita não tem como pagar o piso, que se defenda ou explique os motivos, mas que tudo precisa ser esclarecido, Tiago Mota falou que é a favor do que é direito.
Outro vereador que sempre se posiciona contra o executivo foi o vereador Francis, ele tem o seu posicionamento e falou que a cidade está um descaso total, muitos buracos, muito lixo, escolas sucateadas, criticou o Pedrão, disse que ao invés do Pedrão o dinheiro poderia muito bem pagar os professores e que votaria a favor de “vistas ao projeto”.
O vereador Artur, fez o seu pronunciamento e praticamente ficou em cima do muro, e que este imbróglio entre professores e executivo tem que ter um fim, e que está a favor da valorização da classe, que o professor não pode ter estresse em sala de aula, e que votaria em favor de “vistas ao projeto”.
O presidente da CME, o vereador Jorge Maécio, que aliás, fez aniversário nesta 5ª feira, disse que tem 11 anos de mandato e que já trabalhou em diversas áreas municipais, e que sempre lutou pelo funcionalismo público, que recentemente participou de uma reunião APLB, junto com assessorias e procuradores, e que nunca fez nada que pudesse prejudicar os professores, mas que uma pessoa, fez “cards” contra a prefeita e contra ele e, que ele jamais, faria qualquer coisa para prejudicar a classe, e que estes cards, são desonestos e maldosos, Jorge, disse que o projeto 07/22, teria de ser votado hoje ou então teria que ser aprovado o pedido de vistas, e que em caso de empate, o voto dele seria o de desempate somente.
Já o vereador Pedro Queiroz, desabafou e jogou uma caçamba de sujeira nas costas do secretário de governo, Osvaldo dos correios, ele não disse realmente o que aconteceu, mas culpou o secretário de governo pelo que aconteceu. Falou para o secretário Osvaldo, tirar o peso das costas, e convença o executivo a ouvir os professores, e que, a situação os coloca entre a cruz e a espada e, que não “fique em cima do muro”. Só faltou o vereador Pedro Queiroz, falar o que realmente aconteceu.
A votação do pedido de vistas, teve uma votação unanime e, o pedido foi aceito, pelos 16 vereadores presentes.
Próxima sessão na próxima 5a feira 05/05, às 8h30m, na CME, av Artulino Ribeiro, bairro Dinah Borges.