
Começo parafraseando Djavan para dizer que atravessei muitos desertos que só eu e o meu Deus e minha Deusa interior é quem sabem, e graças a eles, sobrevivi e venho vivendo e por tudo isso é que venho aprendendo a respeitar a pessoa que hoje eu sou, a respeitar minha história, minha origem. Saber de onde vim e saber para onde vou; isso foi essencial para aprender a me dar valor, pois a minha história foi forjada a custa de muita luta, sofrimentos, mas também de sorrisos e conquistas.
Por isso hoje meus amigo quero aqui lhe deixar um conselho: não espere que outras pessoas te valorizem, se você não fizer isso. Então, construa sua história e não deixe que ninguém te diminua, e para isso, não precisa ser arrogante, mas firme, convicto daquilo que se quer e do que se é. E de novo parafraseando outro poeta (ele merece) Gonzaguinha:
“ Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis
E assim eu sou feliz
Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo
E um canto pra dormir e sonhar
E aprendi que se depende sempre
De tanta muita diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas”
E que bom que a vida me ensinou que ninguém se faz sozinho, e que bom que por onde já passei deixei amigos, ensinei e acima de tudo aprendi, e assim é a vida, essa roda que sempre está girando, hoje quem está em cima, amanhã pode estar em baixo e vice versa, e para bom entendedor um pingo é um i. No mais vou ficando por aqui, desejo paz ao coração de todos nós seres humaninhos que estamos aqui só de passagem, aprender e um dia voltar para casa.
Rosangela Nascimento.