• Home
  • Notícias
  • Eunápolis
  • POLÍTICA
  • POLÍCIA
  • Saúde
  • Ação Social
  • MODA
  • P. R. Barbosa MARKETING ME CNPJ 08.488.519/0001-72
Rota 51 - Notícias em tempo Real.
  • Home
  • Notícias
  • Eunápolis
  • POLÍTICA
  • POLÍCIA
  • Saúde
  • Ação Social
  • MODA
  • P. R. Barbosa MARKETING ME CNPJ 08.488.519/0001-72
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Eunápolis
  • POLÍTICA
  • POLÍCIA
  • Saúde
  • Ação Social
  • MODA
  • P. R. Barbosa MARKETING ME CNPJ 08.488.519/0001-72
No Result
View All Result
Rota 51 - Notícias em tempo Real.
No Result
View All Result

UM CONTO DE NATAL ( O caso do peru)

Paulo Barbosa Por Paulo Barbosa
24/12/2019
in Editoriais, Especial, Eunápolis, Festas, Gente, Notícias
0
0
COMPARTILHE
Compartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Sempre gostei de natal, desde criança, porque tem todo esse sentimento bom que fica no ar, a energia de Jesus se torna mais presente na terra, apesar de todo consumismo a que somos influenciados, mas eu vejo que ainda perdura o sentimento de união, de solidariedade a  que todos nós somos chamados (ou quase todos né?)

E me lembro de uma história de quando eu era pequena, nessa época não morávamos mais em Gurupá-Mirim e sim em Itagimirim, (olha a rima), então, voltando ao caso, ou ao conto, dessa época tenho boas lembranças dos natais que passávamos juntos com meus tios Euzébio e Leia Ruth e meus primos, mainha e meus tios tinham umas histórias de juntar panelas para render, entende? (Tanta boca pra dar comida). Isso foi na década de 80, governo Figueiredo, crise, recessão, inflação, preço de carne que sobe todo dia, vixe! Já vi tanto isso, que para mim nada disso é novo e é por isso que acredito que sobreviveremos, porque se tem uma coisa que brasileiro, nordestino principalmente, sabe é:  Se reinventar em tempos de crise.

 É por isso que acredito que esse governo ai, passará e nos passarinhos! (Vixe! Já sai do caso de novo), então como eu estava dizendo: No natal e outras ocasiões, juntávamos nossas panelas, perus, farofas, Q sucos, e sucos, entre outros, e no ano de 1982 ou 83, não lembro exatamente, mas sei que ainda era governo Figueiredo e tinha crise e a carne era cara (sei, porque, era eu quem comprava a carne, mas, essa história eu conto depois). Então sobre esse dito natal: Meu pai levou um peru para minha mãe no início de dezembro que era para colocar o bendito peru para engordar até o natal.

Então minha mãe passou a dar comida todo santo dia para esse peru para que ele estivesse bem gordo no natal e assim os dias foram passando, o peru engordando e quando chegou um dia antes da véspera de natal, minha mãe acordou bem cedo para enfim, preparar o peru, mas para a sua surpresa, quando ela chegou no quintal, cadê o peru? Nem sinal, o peru havia sumido, minha mãe então, muito retada da vida, começou a falar umas coisas que não vale a pena eu repeti aqui.

– Pronto, roubaram o peru e estragaram nosso natal, concluiu ela, depois de esbravejar!

Ela então,  pediu para que meu irmão fosse chamar meu tio, que morava na mesma rua  e juntos eles pudessem desvendar o roubo do peru.

Então deram início a uma investigação minuciosa e descobriram que havia penas de peru, próximo a cerca que separava o nosso quintal com um quintal que ficava nos fundos de um açougue e meu tio então pulou a cerca e viu pegadas de “homem” e penas do peru, do nosso peru, da nossa ceia de natal, do outro lado da cerca,  então meu tio foi lá tirar satisfação do dono do açougue que deu uma de valente, além de agredi meu tio ainda tirou onda dizendo “que o peru estava muito gostoso!” E meu tio então disse:

– Pois vamos para delegacia agora! Você terá que dá conta do peru de minha irmã.

Pensem na confusão que foi? O meliante então entregou os outros comparsas (não posso dizer o nome porque um deles é uma pessoa influente lá em Itagimirim) e o delegado então determinou que eles pagassem o peru de minha mãe, pois eles já tinham comido o nosso jantar. E agora? Natal sem peru? Mas apesar de minha mãe ter ficado muito chateado, não havia mais o que fazer, o peru se foi. Então ela e meu tio decidiram comprar uns frangos grandes e assar, naquele tempo peru e chester no mercado de Itagimirim? Nem existia, nem sei se já existia chester naquele tempo, acho que inventaram ele depois num desses laboratórios ai – e agora é trangênico viu gente –  descobri isso no sábado.

Mas, enfim, sem peru, porém com muita história para contar, aconteceu o nosso Natal,  todos juntos com muita alegria, ainda demos muitas risadas da história do peru, porque o verdadeiro sentido do natal estava ali: A união da nossa família.

Então que nesse natal com chester, peru ou sem peru sejamos todos felizes e que possamos  lembrar do sentido maior de tudo isso, os ensinamentos do nosso Divino Mestre:

“ Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei”.

Feliz Natal.

P.S – Esse ano aqui em casa tem peru, quem quiser chegar para uma boquinha, será bem vindo.

Paulo Barbosa

Paulo Barbosa

Next Post
RONDESP SUL registra intervenção policial com resultado morte em Eunápolis-Ba

RONDESP SUL registra intervenção policial com resultado morte em Eunápolis-Ba

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

© 2025 Rota51 - Todos Direitos Reservados.

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Eunápolis
  • POLÍTICA
  • POLÍCIA
  • Saúde
  • Ação Social
  • MODA
  • P. R. Barbosa MARKETING ME CNPJ 08.488.519/0001-72

© 2025 Rota51 - Todos Direitos Reservados.