
O assassinato deve ter sido pela madrugada, haja vista que o barraco foi todo queimado e não sobrou nada de pé, conforme mostram os registros fotográficos do rota51.com, o cachorro ainda estava amarrado e o corpo do lavrador estava caído perto de uma pequena porteira, há mais ou menos uns 6 metros do barraco queimado e, que ao que tudo indica, foi por onde Gilmar Lima de aproximadamente 40 anos foi assassinado com tiros de espingarda. Gilmar era deficiente de uma perna o que deve ter dificultado a sua fuga e, o crime possivelmente pode ter sido cometido por duas pessoas que conheciam muito bem a localização do barraco, pois não havia no local ,marcas de pneus de carro ou moto e se houve luta corporal o fogo queimou as provas
Gilmar segundo pessoas que o conheciam de perto era uma pessoa trabalhadora, honesta, não era uma pessoa ruim e sempre que podia ajudava às pessoas, segundo uma agricultora, em sua gleba de terras ele colhia, cacau, banana, manga, café mandioca, cana, há algum tempo atrás, ele chegou a possuir aproximadamente umas 300 galinhas e como eram muitas ele distribuiu quase todas para as pessoas do local.

Pelas marcas no corpo, tinha muitos pingos de queimadura, o que significa que quem matou Gilmar atirou de espingarda cartucheira e de perto, pois os respingos são de pólvora combusta. A reportagem do rota51.com recebeu um comunicado do fato por volta das 12h45m, e como o local é longe, dista 23 km do local ao centro da cidade, a policia somente chegou mais de 2 hortas depois, pois trata-se do assentamento Baixa Verde com São Caetano, e se não fossem as pessoas que estavam na porteira de entrada, seria mais difícil ainda do local do sinistro ser localizado.
Segundo os moradores locais, é difícil determinar os motivos desse assassinato, pois Gilmar era uma pessoa sem problemas com a vizinhança, mas ao que tudo indica, a gleba de Gilmar estava toda plantada, algum interessado por ter querido comprar ou até mesmo expulsar Gilmar de sua terra e, como Gilmar não tinha interesse em vender ou entregar 6 anos de trabalho de graça, e sem parentes no local, o mais fácil seria mata-lo, mas a policia poderá chegar ao assassino mais cedo do que se pensa. Pelas fotos, todos poderão ver o quão cuidadoso era Gilmar em sua pequena fazenda, de onde sobrevivia da agricultura familiar.
De aco0rdo com um dos agricultores locais, Gilmar na tarde desta 4ª feira 25/02, na parte da tarde ele esteve em Eunápolis para comprar uma bomba d’água que nem chegou a receber. Pela falta de informações este será mais um crime de dificil investigação, já que Gilmar morava sozinho, e cada agricultor tem a sua gleba de terra, não muito perto uma da outra.