A polícia trabalha, corre atrás, atende denúncias, faz apreensões, mas o crime parece praga, quanto mais se combate, mais existe o desafio de peitar a polícia e com isto a sociedade é quem sofre, apesar dos impostos que paga.
Na manhã desta 5ª feira, a polícia depois de receber uma denúncia anônima foi até o bairro Juca Rosa e fez a apreensão de 3 motos roubadas, os bandidos quando viram a polícia, não quiseram saber de confronto, desceram das motos e se mandaram, mas junto com as motos, a PM/PETO Policiamento Especializado Tático Operacional, fizeram também a apreensão de certa quantidade de drogas, entre maconha e cocaína.
Já BR 101, os policiais avistaram uma dupla em uma moto, como um deles já era manjado da “moçada da macaquinha”, eles foram parados e com o menor, que já tem passagens por tráfico de drogas e é investigado por ser o autor de dois assassinatos, a motoquinha, uma cinquentinha, como também não tinha origem, ela foi colocada em cima da caçamba da viatura e a PM levou tudo pra Delegacia e foi entregue ao delegado de plantão.
A polícia trabalha, faz a parte dela, mas a justiça solta, quando se fala em justiça, são as leis feitas, elaboradas, votadas e aprovadas pelo congresso nacional que legisla em favor próprio, por sua vez o governo do estado, envia para Eunápolis algumas viaturas e acha que está fazendo um grande favor, tanto o governador quando o Secretário de segurança, sabem que Eunápolis vive dias de terror, quando duas facções mandam na região, de acordo com alguns policiais, o PCE e o MPA, são facções que disputam o território para ver quem é que vai herdar o ponto de venda de drogas.
Enquanto isto, a população que trabalha, produz e paga impostos, vive a mercê da bandidagem, que impõe o terror à população, mas por ouro lado, há de se agradecer, pois, mesmo que a família diga que a vítima é inocente, nas investigações, acabam aparecendo os pecados e cada um mais cabeludo que o outro, são vidas que se vão, são famílias que ficam sofrendo, mas do envolvimento, não escapam nunca, porém pais de família, trabalhadores embora apavorados, seguem em frente sem nenhum problema, a não ser por fatalidade.
