
Embora sejam infratores, agridem, quebram carros e muitas vezes até matam professores, não podem ser chamados de bandidos ou outros adjetivos, são apenas menores em confronto com a lei e, nas escolas os professores ficam a mercê destes menores que embora, em confronto com lei colocam professores, diretores, serventes e os próprios colegas em situação de risco.
No mês passado um aluno na escola municipal Roberto Santos, entrou no colégio e na sala de aula armado de um revolver, ele foi expulso e por força da lei, retornou como se nada tivesse acontecido. Mais recentemente, segundo informações, roubaram a bicicleta de um aluno, que segundo dizem estar envolvido com o tráfico e, acusaram outro também com envolvimento e a confusão foi feita e, demorou muito par o problema ser sanado com promessas de “ eu te mato ou você vai morrer”.
Diante deste quadro, professores, diretores, serventes, merendeiras, pessoal da limpeza e, outros alunos que nada tem a ver com a situação ou qualquer outro envolvimento, podem ser as próximas vítimas, de uma bala perdida ou de confronto entre gangs envolvidas com o tráfico de drogas, que de acordo com as informações, é constante sem que ninguém possa fazer nada, tem professores que estão em sala de aula e fumam maconha junto com viciados, e esta situação é á noite.
Já que nem a lei nem a justiça podem fazer nada, chegou a hora da APLB de todo Brasil fazer uma parada, de um dia, para dar um aviso, um sinal de alerta e um pedido de socorro ao Congresso Nacional, ou punam de forma severa os menores em conflito com a lei, ou a paralização durará enquanto a lei não for mudada, se as escolas do Brasil inteiro parar, até que a lei seja mudada. Talvez alguns “congressistas” precisem retornar aos bancos escolares para saber o “valor” que tem um professor, desta forma eles saberão por que o Brasil é o menor IDH do mundo, por que o ensino nacional só é bom nas escolas particulares, por que o ensino público está nas mãos dos menores em confronto com a lei e os professores vivem amedrontados, quando um professor é obrigado a dar uma nota para o aluno passar, senão ele morre, o aluno passa de ano, mas continua sem saber nada, deputados e senadores vivem na maior segurança, será que eles matriculariam seus filhos em uma escola municipal? Ou então, será que eles seriam capazes de dar aula em uma destas escolas.
Mas por outro lado. Se os professores fizerem uma paralização assim, poucos terão coragem para aderir à paralização em favor dos companheiros, e vem aí os ditados antigos: “ pimenta ó arde no olho do outro; cada um com seus problemas; e as desculpas são tantas, que um professor que é o profissional mais mal pago do país, terá de se virar sozinho ou mudar de profissão. É bom saber se um politico sem professor saberá assinar o seu próprio contra cheque, para tanto os Presidentes das APLBs precisam se unir nesta paralização, buscar segurança para a categoria e, não paralisar somente na época a de pedir aumento ou fazer a sua politicagem barata.