
A reportagem do rota51.com esteve na manhã desta 3ª feira 02/12, na sede da APLB Sindicato, conversando com a Presidente da classe, profª Jovita Lima, que levou para a sede do sindicato, uma gama muito grande pessoas que trabalham na educação no setor de serviços gerais ou seja, merendeiras, cozinheiras, serventes dentre outros trabalhadores do setor, buscando o cumprimento de um acordo feito com o município em 2010, quando o pagamento de todos da educação, tais como profissionais e trabalhadores da educação recebessem seus salários em dia, e que segundo a Presidente Jovita Lima, este acordo esta sendo quebrado, quando na 6ª feira última os professores receberam e os trabalhadores não, e para a Presidente Jovita, com a quebra do acordo, gerou certo desrespeito para com os trabalhadores na educação.
Por outro lado, Jovita Lima também ressaltou que o município proibiu que qualquer aviso oriundo do Sindicato fosse colocado nos murais das escolas, sem a devida autorização da Secretaria de Educação.
Esta assembleia que está se realizando desede3 a manhã desta 3ª feira, foi um chamamento do sindicato e um aviso ao município de que o pagamento não fosse feito até o dia 1º, já no 2º dia do mês, portanto esta 3ª feira 02/12, seria feita uma paralização geral de trabalhadores na educação, como forma de fazer com que a PME realizasse o pagamento do pessoal. Para tanto, a APLKB sindicato esta esperando uma resposta do governo sobre o assunto, ou seja,. O pagamento. Para Jovita Lima, pessoal de apoio pertence a base sindical da APLB, uma vez que estes funcionários do apoio, irão fazer um curso no IFBA ministrado pelo MEC e, com pagamento feito pelo FUNDEB. Jovita ainda ressaltou que o município recebeu no mês 11, um repasse de R$ 189, 531,00 e que no ano todo recebeu R$ 3. 889.000,00, e que talvez por isto, a Presidente da APLB sindicato, reivindica o pagamento em, um só dia para todos da educação, tanto os profissionais como o pessoal de apoio.
O município fala sobre a situação da educação.
A reportagem do rota51.com também procurou o setor responsável pelo município e o Procurador Geral Dr. Eliomar Brito, falou com exclusividade a este portal de noticias, sobre os acontecimento no setor.
Dr. Eliomar disse que o pessoal de apoio não pertence á APLB por que, de acordo com a lei federal de Diretrizes e bases dos artigos 61 e demais, que são considerados profissionais da educação, professores habilitados com o ensino médio, graduados e pós graduados, pedagogos, docência para a educação infantil, administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como os que possuem mestrado ou doutorado.

Porém os demais são trabalhadores na educação e que podem ser remanejados de acordo com a necessidade do município, que hoje podem estar na educação, ou amanhã podem ser prestadores de serviço no mesmo setor, porém em outras secretarias, são trabalhadores itinerantes e, não especificamente na educação, Dr. Eliomar frisou que estes trabalhadores já pertencem ao sindicato dos servidores municipais e estão sujeito à CLT, são vinculados a um plano geral e, não a APLB, como quer a profª Jovita e, que não pode haver no município dois sindicatos defendendo mesma categoria. Por outro lado, segundo o procurador Dr. Eliomar Brito, de acordo com a CLT, o Governo tem até o 5º dia útil de cada mês, para realizar os pagamentos devidos, e que o Governo Neto Guerrieri, nos últimos 22 meses tem feito o pagamento todo final de mês, so que com a queda de repasse, está havendo a necessidade deste parcelamento, porém dentro lei, Dr. Eliomar disse que estas paralisações indevidas estão causando um prejuízo muito grande ao setor escolar do município, pois no final do ano, professores que deveriam estar de férias, estão dando aulas complementares devido às paralisações e, estes extras vão ter que ser pagos. E quanto aos avisos da APLB a serem apregoados nos murais das escolas, este não foram proibidos e nem censurados, mas todos precisam passar por um crivo, uma autorização da diretora da escola, que ninguém tem autorização de chegar e ir pregando o que quiserem de qualquer maneira, que existe uma hierarquia e esta precisa ser respeitada e, por outro lado foi feita uma sindicância para se determinar responsabilidades e, que para finalizar, ele esta preparando uma ação indenizatória contra a APLB, como forma de ressarcir o município pelos prejuízos causados pelas paralisações que a procuradoria julga ser indevida.
FOTOS: Pbarbosa
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Parabéns Jovita por sempre fazer a diferença lutando pela educação e os profissionais que tanto se dedica, parabéns por sua ética !!!!