As Fazendas Colatina AB e Cotia situada no município de Prado, no Extremo Sul, será em breve assentada por famílias de trabalhadores rurais da reforma agrária.
Nesta segunda-feira (22), foi realizada a assinatura da Escritura Pública, na sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE), pelo Superintendente Regional do Incra/BA Gugé Fernandes, a Chefe da Procuradoria Regional Federal Especializada, Vera Lúcia Torres, pelos Procuradores da empresa Fibria, João Iigima e Fausto Rodrigues Alves, assinou também o Secretário de Administração do Governo Estadual Edeuvino da Silva Góes e o Procurador Geral da República Rui Moraes Cruz.
Segundo Gugé Fernandes essa é uma conquista importante para os trabalhadores da reforma agrária, pois essa é uma região com muitas famílias acampadas. “Estamos diminuindo conflitos na região, e contamos com o apoio do Governo do Estado durante as negociações com as empresas de celulose. O próximo passo será levar a escritura a registro, no Cartório do município de Prado, para então realizarmos a imissão na posse das famílias”, declara Fernandes.
Colatina – O imóvel tem capacidade para assentar 272 famílias de trabalhadores rurais, nos 3,9 mil hectares de terra adquiridos. O processo de compra do imóvel foi conduzido de acordo ao Decreto 433/92, considerando que a venda da propriedade foi ofertada pela Fibria Celulose. O Incra investiu 22,8 milhões na compra.
A área já conta com apoio da equipe especializada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP) que já atuam na região desde 2011, contratadas por empresas de celulose.
Com isso, as famílias irão utilizar um modelo voltado para priorização de atividades agrícolas nos moldes dos sistemas agroflorestais e da agroecologia.
O Incra vistoriou o imóvel, pela primeira vez, em maio de 2013, quando a Fazenda Colatina já pertencia a Fibria Celulose.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/BA
