Aqui em Eunápolis, 11 vereadores votaram a toque de caixa, em 1ª votação, a aprovação do projeto que instala o famoso “consorcio” na região, sem nem ao menos, dar chance aos demais vereadores de fazerem vistas ao projeto e nem mesmo fazer ajustes ou colocar emendas, e por este motivo Eunápolis poderá pagar os prejuízos sozinha e, depois quando a coisa desandar, os 11 vereadores, não vão querer serem responsabilizados por tamanha falta de bom senso e responsabilidade com a saúde dos eunapolitanos. Agora imaginem, se isto acontecer em Eunápolis, o atendimento do HRE já está sendo muito criticado, imaginem se o “consórcio” piorar as coisas mais ainda?
Com médicos em greve, UPA Justinópolis atende só casos de urgência e emergência
Médicos alegam falta de pagamento. Prefeitura de Ribeirão das Neves diz que repassou o valor ao consórcio que paga os médicos; já o Icismep alega que pagamento foi parcial.
A Unidade de Pronto-Atendimento de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, está atendendo somente casos de urgência e emergência neste sábado (15). Nesta sexta-feira (14), os médicos desta unidade não estavam fazendo nenhum atendimento porque estão em greve alegando falta de pagamento.
Nesta sexta-feira, o MGTV flagrou uma mulher, portadora de deficiência, deitada no chão da unidade durante um mal estar. Um homem que também esperava atendimento chamou por ajuda. “Deixar uma mulher dessa jogada no chão, sem um médico, sem um profissional para atender. Não tem condição uma coisa dessa não. Não tem nem palavra não”, disse.
Um comunicado assinado pelos médicos na unidade diz que eles estão sem recebem salários desde janeiro. O atendimento nesta sexta estava precário porque os enfermeiros que estavam de plantão davam prioridade aos pacientes que já estavam internados. Já neste sábado, o diretor clínico Galileu Galilei Ferreira reconheceu que os médicos receberam o pagamento referente a janeiro e parte do de fevereiro.
Neste sábado, uma triagem feita pela equipe de enfermagem identificava os casos de urgência e emergência, que são representados pelas cores vermelho e alaranjado. Os pacientes que não se enquadravam nestas situações eram orientados a buscar atendimento em outras unidades ou hospitais. Seis dos oitos médicos escalados para a manhã deste sábado estavam atendendo.
A Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que o pagamento dos médicos, que é feito por meio da Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) – uma organização pública composta por municípios da região e mantida com verba do SUS e repasses mensais de 30 prefeituras consorciadas – está em dia e não há débito. A administração disse que foi repassado à instituição R$ 1,4 milhão, valor que corresponde à totalidade da dívida.
Ainda segundo a prefeitura, cabe ao consórcio fazer o repasse aos profissionais. Por isso, a prefeitura informou que não reconhece o movimento de greve e vai tomar as medidas jurídicas cabíveis.
Segundo a Icismep, o município repassou um valor parcial referente à dívida de R$ 2,2 milhões com a instituição. Como faltou parte dos recursos, não havia dinheiro para pagar os médicos. O consórcio afirmou que vai entrar na Justiça contra a atual gestão do município.
Estra matéria foi compilada do G1 MG, já que a mesma foi mostrada a nível nacional no Jornal Hoje da rede Globo.