
Na manhã desta 4ª feira 25/02, como sempre a reportagem do rota51.com saiu à ruas da cidade como sempre faz e, foi ver o que precisa de uma maior atenção da administração e de algumas secretarias que cujos problemas estão afeitos às mesmas.
Primeiro a reportagem falou com a Secretária Ciça Guerrieri, como já havia entrevistado o secretário de Agricultura Junior Bahia, a 3ª entrevista foi feita com o fiscal do mercado, Robertinho. A reportagem ouviu de muitas pessoas que o maior problema existente no momento eram os moradores de rua, e depois a sujeira que existe atrás do mercado.
As mesmas pessoas que reclamam da sujeira que foi fotografada, dão conta de que a culpa é de alguns barraqueiros que jogam seus lixos atrás do mercado e ele acaba ficando escondido, e que, é preciso mais consciência dos próprios donos de bancas e barracas, é o esgoto de uma torneira entupida, pois até plástico eles jogam ali e por isto o cheiro é muito forte, principalmente para um local onde vende produtos alimentícios e muitas vezes a embalagem é feita na hora, mas tudo isto, segundo alguns tem jeito, mas os moradores de rua é um problema muito grande.
A reportagem depois de tudo foi falar com Robertinho que fez duas reclamações sérias e chegou até pedir ajuda da reportagem para que, em uma amostragem, mostrasse o que acontece na Feira do Bueiro e Mercado D. Alzira.

A começar pelos moradores de rua, eles ficam perambulando pelo local em busca de ganhar alguns trocados para comprar suas drogas e cachaça, a chamada “meiota” e, como eles têm o Centro Pop, lá eles tomam banho, trocam de roupas, e se alimentam, no mercado para comprar suas “coisas” eles precisam de dinheiro, e para ganhar uns trocados eles fazem pequenos mandados para os donos de barracas, e é por isto que ali se tornou um centro de referencia para todos, homens e mulheres e, aqueles que conseguem ganhar “algum” acabam financiado os outros, é uma irmandade muito corporativista, para que isto acabe, é preciso que seja feita uma reunião com todos, e que eles parem de utilizar mão de obra barata e com isto financiar o tráfico de drogas a compra das chamadas “meiotas”.
Outra coisa que Robertinho reclamou é que os açougueiros de outros locais, vão até o depósito de ossos do mercado depois do horário e jogam, ali, os ossos de suas vendas, e nem sempre tem o cuidado de jogar os ossos no devido lugar. Robertinho disse que todos os dias, tem o horário certo para que um caminhão recolha os ossos e leve para uma fábrica de farinha ou para o lixão, já os demais açougues foram do mercado não tem horário e jogam, os ossos de qualquer maneira, e como domingo não há recolhimento dos ossos, estes ficam expostos do sábado á noite até 2ª feira quando tudo é recolhido e o mal cheiro toma conta do lugar, o que ajuda a espantar ainda mais os clientes, pois no mercado além das bancas e boxes, existem também os restaurantes, e o mal cheiro, moscas e urubus, acabam causando o maior mal estar em todos.

A reportagem se comprometeu com Robertinho que no momento em que os “de fora” forem jogar ali seus resíduos, a reportagem do rota51.com vai fotografar, reportar e mostrar ao Ministério Público, para ver se com a ajuda da promotoria esta situação tenha um fim, isto sem contar com a falta de fiscalização de açougues que ainda vendem carne clandestina de gado abatido irregularmente no mato e se a ADAB fiscalizar junto com a Vigilância sanitária, muita gente vai ficar sem carne por desobedecer a portaria 304, mas isto também está chegando ao fim, pois o frigorifico já está quase pronto e depois de pronto, vamos ver qual a desculpa para a venda de carne clandestina e boi abatido no mato sem nenhuma fiscalização e, quando o ministério público entrar em ação, vai haver muita gente reclamando, mas para quem não obedece a lei, o negócio é colocar a lei para que seja obedecida em nome da saúde pública.
Outra situação é o espaço em frente ao mercado, sendo que o córrego Gravatá está todo entupido por pedras, areia e mato, um morador local, falou á reportagem que tudo é resto de construção de moradores próximos que jogam, tudo ali, ajudando a entupir tudo, deixando que a comunidade veja e pense que é culpa da prefeitura, e a solução é a prefeitura enviar uma máquina, dragar o córrego para ver se com as chuvas a água corre com mais fluência e evite os transtornos de sempre.
FOTOS: Pbarbosa
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