
O fórum da cidade, ainda sem nome e, não é por falta de sugestão, mas enfim fazer o que né?, foi um ponto de convergência entre a lei, a ordem e a justiça e, 2 jovens que resolveram escolher trilhar caminhos diferentes, onde a cidadania e o crime são antagonistas desde os primórdios do mundo.
No banco dos réus, Leandro dos Santos Rodrigues o “Peba” e Mateus do Amaral Oliveira o “Playboy”; de acordo com o processo, estes dois mais o menor Uanderson Moreira Passos, o “Nego Del” e, Grimaldo Silva Martins o “Guina”, como está nos autos do processo, este elementos se uniram e organizaram uma forma de matar Victor Oliveira Damásio, na rua Lua Nova, bairro Moises Reis, por volta das 14 hs, por este ser traficante de drogas, mas que fazia parte de uma facção criminosa denominada PCE (Primeiro comando de Eunápolis) que foi criado pelos irmãos Rena e Dada, e os executores, Playboy, Peba, Nego Del e Guina,

pertencentes ao MPA (Movimento do Povo Atitude) de Porto Seguro, os 4, se colocaram em pontos estratégicos, enquanto Uanderson, furtivamente conseguiu chegar até Victor que estava distraído, vendendo drogas a um cliente e, ao chegar perto, Uanderson disparou vários tiros, um acertando o cotovelo e o outro acertou a região parietal da cabeça, matando Victor na hora, a arma usada foi um revólver Taurus calibre .38. De acordo com as investigações, estes elementos pertencentes ao PCE, já haviam feitas várias ameaças a Victor, pois este que era do MPA e, estava vendendo drogas em suas áreas de atuação, coisa inadmissível para ao grupo e, para não perderem a autoridade, julgaram e assinara a sent5ença de morte de Victor que, quando viu o perigo, não teve tempo de esboçar nenhuma reação, morreu sem saber o que estava acontecendo.
Escolhidos os jurados 3 mulheres e 4 homens, 4 pessoas não atenderam ao chamado e, foram multados em 3 salários mínimos e, tem até 10 dias para recolher os valores determinados pelo juiz. Depois os dois presos Mateus e Leandro, foram ouvidos novamente pelo juiz, o promotor e a defesa, porém Mateus não respondeu a nenhuma pergunta que lhe foi feita. Aos jurados foram distribuídos um resumo do processo, para depois iniciar a fase de debates.

O promotor Dr. Dinalmari Mendonça Messias, calmo, tranquilo e sempre falando baixo, buscou no processo, todos os detalhes para que os jurados, tivessem uma ideia dos réus que estavam julgando, já condenados por outros crimes, Mateus o playboy, casado 2 filhas menores, condenado a 20 anos de cadeia e Leandro o Peba a 10 anos e 10 meses, todos com envolvimento profundo com o crime e, por isto Dr. Dinalmari muito cauteloso e firme, foi pontuando dentro do processo, os crimes de tráfico, roubos, assaltos, porte ilegal de armas e homicídios, por outro lado, foi mostrado também o alto grau de periculosidade de ambos. Dr. Dinalmari, deixou claro que os jurados, deveriam ler bastante o resumo entregue, pois em muitos casos, os jurados novatos, não sabiam o que realmente deveriam fazer e por isto em um dos seus julgamentos um elemento perigoso foi colocado em liberdade, e disse que a defensoria pública estava alí, para defender os réus, não importando com seus crimes ou atitudes, mas que ele, o representante do Ministério Público estava representando a sociedade e por isto, pedia a condenação dos réus, para evitar que eles, permanecessem em liberdade, colocando em risco toda a sociedade, e por isto pedia a condenação dos réus, por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe, e sem dar à vítima nenhuma chance de defesa.

Depois da acusação a defensoria pública, mais uma vez representada pelo Dr. Fábio Gonçalves, neste júri, estava sendo assessorado pela estagiária Sabrina Gonçalves, Dr. Fábio, levou um data show, para mostrar de forma mais direta ao corpo de jurado, as informações devidas, de como age a defensoria pública, e as áreas de atuação, pois não é só a área criminal que a defensoria age, mas na vara de família, determinações de cirurgias imediatas, dentre as ações propostas, para tanto, dentro em breve mais 2 defensoras deverão estar atuando uma vem do Piauí e a outra do sul do país, o rota51.com já agendou entrevistas exclusivas, para que a sociedade saiba, quem, onde e como procurar a defensoria pública. Porém Dr. Fábio, depois das explicações, iniciou a defesa dos réus, mostrando que de acordo com as declarações prestadas em juízo, eles não se conheciam, entre si, que estavam em outro lugar na hora do crime, sendo que um, deles, chegou a dizer que no momento do crime estava trabalhando na prefeitura e que foram envolvidos indevidamente no ato. Dr. Fábio, também utilizou o processo para elaborar a defesa dos réus e, mostrou aos jurados, que tanto Mateus quanto Leandro estavam sendo incriminados indevidamente, pois não haviam nem testemunhas do crime, e por isto pedia que os jurados, se abstivessem de incriminar os réus, propondo “negativa de autoria”, pois na realidade quem matou Victor era Uanderson que na data do crime era menor de idade, e que os réus eram inocentes.

O promotor Dr. Dinalmari, reafirmou na réplica a culpabilidade dos réus e disse que não haviam testemunhas, por que se eles se uniram para matar um concorrente, na periculosidade do tráfico, testemunhas então, era a coisa mais fácil de matar e por medo, ninguém queria se arriscar em testemunhar. Os autos do processo, foram obtidos através de uma investigação minuciosa pelos IPCs, “investigadores da polícia civil” e, que o seu pedido era o mesmo; homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem dar á vitima nenhuma chance de defesa. O representante da defensoria pública, veio a tréplica, reafirmando a inocência dos réus, pediu a absolvição de ambos por negativa de autoria.


Depois todos foram para a sala secreta onde se

realizou mais uma votação e depois de mais de 2 horas, todos retornaram ao salão de julgamentos e o MM juiz Dr. Otaviano Sobrinho, leu a sentença dos réus. A deliberação do corpo de jurados, deu ao juiz, a formalidade de dar a sentença: Mateus foi condenado a 20 anos de reclusão inicialmente em regime fechado, pela sua periculosidade e Leandro foi condenado a 25 anos em regime fechado também, por se tratar de um, elemento perigoso. A defensoria pública agora tem 5 dias para apresentar o recurso deste julgamento.
Para um julgamento que iniciou por volta das 09 horas e só terminou às 22hs e 30m, mais uma vez atuaram, o MM juiz presidente do júri Dr. Otaviano Sobrinho, na acusação o promotor Dr. Dinalmari e na defesa, o representante da defensoria pública Dr. Fábio Gonçalves e sua estagiária Sabrina Gonçalves. Novo julgamento está marcado para o próximo dia 26 de setembro de 2014 no Tribunal do júri de Eunápolis, av Artulino Ribeiro Dinah Borges. Em mais este júri a cobertura exclusiva foi do portal de notícias rota51.com