
Na semana em que o ponto de cultura Viola de Bolso, recebe placa comemorativa de 30 anos fazendo e mostrando a cultura regional, na Câmara Municipal, no endereço do Viola de Bolso, uma verdadeira semana de arte, onde tudo é mostrado, de forma simples e corajosamente cultura, corajosamente pelo fato de que, quando se fala em cultura, todo mundo corre, so ficam os que realmente sabem o que é, entendem, gostam, apreciam, divulgam e sobretudo buscam na arte uma forma de entender o mundo, o mundo sem arte é uma história mal contada ou uma casa sem alicerce.

Na noite desta 5ª feira, a VI Semana de Arte do Viola de Bolso, começou com um grupo de jovens, mostrando a história do mundo, o poder sobrepondo aos mais humildes e necessitados, o poder subjugando os mais fracos, o dinheiro comprando poder e o poder massacrando as massas. O tráfico de drogas foi outro tema apresentado que para ser um pouco mais realista e condizente com o mundo atual precisou apenas de um pouco mais laboratório, o misticismo como cultura do negro, em plena comemoração da consciência negra, a saber que o Brasil é um país de negros que trouxeram a capoeira como forma de defesa contra o opressor e a macumba ou o candomblé, como chamam

alguns, como religiosidade, pois foi somente isto que os negros trouxeram para um país que os escravizou, onde a moeda de troca hoje escraviza o povo em nome de Jesus, aliás estão rifando a Bíblia e vendendo Jesus como mercadoria no tempo que o próprio Cristo abominou.
Por isto, o rota51.com foi registrar, a cultura dos negros num país pseudo europeu, mas tudo bem, ainda existem pessoas conscientes que fazem cultura como forma de mostrar ao mundo que cultura nada mais é, do que a história de um povo sofrido porém inteligente.

O tráfico de drogas que mata jovens, que um dia viajaram por um mundo diferente e que, para acalentar o vício ficaram devendo, e pagaram com a vida, já que no mundo das drogas, uma vida vale pouco mais de 10 reais, e é esta hipocrisia fanática de um mundo incoerente que o teatro mostra, de forma desnuda, incolor, sem religiosidade e até mesmo sem esperança. Isto não é ser crítico, é uma maneira de descrever o sentimento que o teatro passa, de forma despudorada, na imaginação de quem coloca uma máscara no rosto alheio.
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