
O que chamou a atenção da reportagem do rota51.com, primeiro foi a prisão do coordenador do referido acampamento, foi paga uma fiança e depois ele foi liberado, em seguida, foi intimado pela policia civil para prestar esclarecimentos na delegacia, o que foi feito há poucos dias e, como o acampamento Loreta Valadares é uma dissidência do antigo 2 de julho pertencente a FETAG, e a reportagem sempre cobriu as atividades do antigo acampamento, diante dos fatos a reportagem buscou informações sobre o fato.
Neste domingo 16/03 a reportagem foi até o acampamento Loreta Valadares e ouviu vários acampados que falaram sobre o assunto. Mais uma vez, integrantes do acampamento Loreta Valadares foram intimados a comparecerem a delegacia para esclarecimentos, quando na realidade o que eles querem é só trabalhar sem se importar com o que acontece no outro acampamento pertencente a “FETRAF, e alguns foram incisivos quando disseram que integrante de outro acampamento identificado como “Caboclinho” foi apanhado furtando feijão na roça da D. Luzia Maria da Silva e que uma queixa foi dada, são várias as ameaças de morte contra os acampados do Loreta Valadares, até mesmo ameaças de incêndio no Loreta Valadares já foram feitas, mas de toda sorte eles continuam trabalhando em seus lotes de terra.

O tratorista do acampamento Jailton, começou a arar umas terras do Loreta Valadares com o Diesel comprado com a operação de todos, e foi cooptado a falar que quem mandou o tratar entrar na terra foi o coordenador do Loreta Valadares Sr. Lourival mais conhecido como “Loro”, na realidade não houve mandante, o que houve foi apenas um trabalho de aragem da terra. Jailton disse a reportagem que na delegacia ele falará ao delegado quem foi que tentou incita-lo a acusar Loro o que não foi verdade, o trator foi na realidade arar a terra para um mutirão plantar, pelo que se vê o que os adversários querem é tirar Loro da coordenação mas os acampados do Loreta Valadares não farão isto, afirmaram todos.
O que parece estar havendo é uma perseguição ao Sr. Loro, mas na realidade o que ele vem fazendo é exatamente cumprir o acordo feito com Veracel dona das terras, até que as negociações sejam feitas entre a FETAG, o Governo do Estado e a Veracel. As informações dão conta de que todos eram do mesmo acampamento, nas não gostaram da distribuição de terras que seria de 66×66, ou seja uma tarefa para cada um e eles acabaram indo para outra área e, criaram a FETRAF, enquanto acampamento Loreta Valadares tem apenas 200h mais a área de preservação ambiental dadas pela Veracel para trabalhar, o outro acampamento segundo informações, tem terras que eles não têm acampados para tomar conta e ficam perseguindo os demais, já que o acampamento Loreta Valadares tem o apoio além da Veracel também o do STTR Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
No acampamento Loreta Valadares são ao todo 331 famílias e muitos ainda não tem uma área para plantar enquanto outro acampamento tem terras sobrando e sem gente para trabalhar nelas, um dos perseguidos foi o lavrador Irlan Alves Scher que já foi intimado 13 vezes a comparecer na delegacia sem nem mesmo saber porque, mas ele foi. Segundo denúncias dos acampados do Loreta Valadares, muitos estão recebendo ameaças de morte na porteira do acampamento, outro que foi intimado foi José Barbosa Batista que junto aos demais deverão estar na delegacia nesta 2ª feira por volta das 15h3
O que as autoridades precisam é colocar um ponto final nesta disputa, já que documentos foram assinados na sede do STTR, onde todos assinaram e agora é esperar até que o Governo do Estado leia-se FETAG-BA, o STTR e a Veracel definirem quem é quem e quem vai ficar onde, mas tem gente que não quer esperar, parece que quer tomar a força por ter ao que tudo indica força de alguém interessado em disseminar a discórdia até que saia uma morte e aí a coisa ficará mais complicada ainda, aí sim é que a policia deverá intervir e pra valer.
E para se colocar um ponto final nisto tudo, deverão estar presentes o Presidente do STTR Tico Lisboa, seu vice Presidente Natanael Braga, o coordenador do Loreta Valadares Loro, e os representantes do outro acampamento, pois, juntos haverão de dar os devidos esclarecimentos, e a policia depois de identificar os verdadeiros baderneiros, tomará uma posição oficial e acabará de vez com as perseguições que os acampados do Loreta Valadares estão sofrendo sendo que a maioria é formada de mulheres e crianças.