
A atual presidência da OAB de Eunápolis, promoveu neste final de semana um curso de oratória, destinado a advogados, estudantes de direito e pessoas afins, que necessitam de um “empurrãozinho” na hora de falar em público, esta arte, exige que todos tenham dentro de si, uma verbialidade muito franca, e muitos tem, mas alguns se sentem tolhidos pelo acanhamento ou pela falta de costume, este curso que foi ministrado pelo professor Pedro Barroso, veio dar o impulso necessário, para que todos ou pelo menos alguns, tenham uma iniciativa própria de falar em público.

Neste sábado, em um intervalo, a reportagem do rota51.com entrevistou com exclusividade, o prof. Pedro Barroso sobre o curso e pode colocar alguns temas vivenciados pela reportagem, principalmente nos discursos dos tribunais do júri, e que, de acordo com a performance de cada um pode acabar influenciando o corpo de jurados.
Como prof., de artes cênicas, Pedro Barroso tem entre seus alunos, vários políticos, citando inclusive João Henrique ex prefeito de Salvador e muitos outros, ao todo Pedro Barroso soma 40 anos de ensinamentos, com 7 livros publicados e 10 vol de DVD já editados, tendo trabalhado inclusive com o diretor de teatro americano Floyd Garfney no setor de assistente de direção teatral.

Perguntado sobre a essência do discurso, Pedro disse que primeiro é preciso conhecer os objetivos a que se destina o direcionamento do discurso, a forma de falar em público, e o mais importante é o conhecimento da matéria a ser discorrida.
Para o advogado criminal, o prof. Pedro disse existir um segredo muito grande, é que um corpo de jurados é composto de 7 pessoas, são pensamentos, personalidade, entendimento tudo diferente, é preciso perscrutar a alma do conselho do júri, fazer uma avaliação de simpatia, para que não haja conflito de personalidade descritiva. Um advogado pernóstico, arrogante, ele poderá fazer com que sua personalidade interfira no resultado do júri, no caso, um advogado antipático, o jurado pode até independente da sua vontade transferir o seu sentimento do réu para o advogado e isto dar um resultado inesperado.

Para combater este estado de antipatia, é precioso que o advogado reconheça a situação, tenha uma habilidade infinitamente reconhecida, para interpor um excelente relacionamento entre o advogado e o corpo de jurado e isto serve para ambos os lados, neste caso, o advogado tem que ser melífluo, cândido e conquistar primeiro os jurados. O olho no olho também é muito importante, quando as pessoas conseguem transmitir grande quantidade de simpatia aos demais.
Pedro Barroso, hoje é professor na CUT através da AASP Associação dos Advogados de são Paulo, e é participante ativo do Complexo Educacional Renato Saraiva um dos maiores do país. Neste curso, o prof. Pedro Barroso além das aulas, e das dinâmicas, ele aproveitou a oportunidade de mostrar aos estudantes e advogados, um momento para que cada um se apresentasse, e falasse um pouco de um tema pessoalmente escolhido para a oportunidade.
Este curso a custo “zero” foi promovido pela OAB sub seção de Eunápolis, numa iniciativa da atual mesa diretora, tendo como Presidente a advogada Dra. Roberta Tutrut.
As fotos desta matéria foram adicionadas às fotos da matéria anterior.
FOTOS: PBbarbosa