
Já estão abertas inscrições para que faculdades e mantenedoras de instituições de ensino superior (IES) proponham a criação do curso de medicina em Eunápolis, no extremo sul, e em outras cinco cidades do interior baiano: Alagoinhas, Guanambi, Juazeiro, Jacobina e Itabuna. O primeiro edital segue os moldes previstos pelo Programa Mais Médicos, que pretende aumentar as vagas nos locais carentes de médicos.
Estrutura – As inscrições poderão ser feitas até o dia 23 de janeiro. Nenhuma das cidades determinadas na chamada pública tem curso de medicina. O Ministério da Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para as atividades práticas e a capacidade para abertura de programa de residência médica. Eunápolis atendeu a todos os requisitos.
Investimento e residência médica – Entre os critérios para a seleção das faculdades que poderão abrir o curso de medicina estão os valores previstos para investimento na rede local de saúde e também a previsão de implantação de um programa de residência médica para garantir a especialização dos profissionais após o fim da graduação.
FOTO: Marcelo Assunção Oxarope/ TEXTO: bahia40graus
Qualidade – Serão também critérios de avaliação a saúde financeira da instituição, uma boa nota no MEC nos cursos que já estejam em funcionamento e ainda o volume de adesão ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni), medidas consideradas essenciais pelo governo para fazer com que o curso seja acessível aos estudantes de baixa renda.
Depois da inscrição, o Ministério da Educação fará visitas às faculdades e mantenedoras inscritas para verificar se a instituição tem condições de abrir o curso de medicina. Só podem apresentar propostas as mantenedoras legalmente constituídas no país que tenham, pelo menos, uma instituição de ensino credenciada integrante do sistema federal. A meta do governo é criar, até 2018, mais 11,5 mil vagas de graduação em medicina em todo o país e 12,4 mil de residência médica, com o foco nas áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com informações da Agência Brasil.