Por todo Brasil, grandes empresas de transportes, trafegam com seus caminhões, pois a melhor forma de transportes, foi praticamente destruída, que era a malha de trilhos, por onde trafegavam os famosos “trens de ferro” ou então carinhosamente chamada de “Maria fumaça”, e não só carregavam materiais e produtos diversos, como também tinham os vagões para transporte de passageiros e diga-se de passagem, não havia comida mais simples e mais gostosa do que a refeição dos trens de ferro, pelo menos em Minas Gerais, a famosa ferrovia Cataguases/Leopoldina.
Uma das coisas mais importante, era que haviam menos acidentes do que os registrados nos dias de hoje, mas veio o progresso e as ferrovias, deixaram de existir, pelo menos no mesmo montante de antigamente, hoje são as carretas, ou seja os trens, bi-trens e os tri-trens.
Mas será que a malha viária asfáltica aguenta, o peso destas carretas, sem danifica o asfalto? A reportagem do rota51.com, de plantão fotografou algumas carretas que passam pela BR 101, e por isto sempre, registra-se buracos no asfalto, queda de barreiras, e muitos outros desconfortos, principalmente em época de chuvas, mas será que são as chuvas que causam tanto estrago, ou será que o transporte exagerado, não é o principal responsável por tantos estragos.
Aqui na região, além de outras empresas fotografadas, registrou-se o transporte de eucalipto, da Veracel Celulose, que são tri-trens carregados, será que a malha asfáltica não sofre com o passar do tempo tanto desgaste, e as carretas, será que com o passar do tempo também não sofre o desgaste do motor e outras engrenagens, tais como chassi e eixos? A pergunta se faz, pelo fato de que, estes transportam o progresso, mas será que este progresso paga tantos desgastes?
Será que os tri-trens da Veracel, carregados de eucalipto, não transportam um peso maior do que a rodovia sustenta? A reportagem do rota51.com fez os registros e quem de direito que responda, mas responda com responsabilidade, pois quem precisa de uma malha asfáltica para seu trabalho diário, se vê prejudicado por quem transporta altas tonelagens e não está nem aí, para o futuro, parece que falta uma balança de pesagem, e que coloque as coisas no lugar certo.