Além de servir de criadouro de mosquitos transmissores de doenças, obra abandonada abriga usuários de droga e criminosos.
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Há cerca de dez anos, a construção inacabada de um mini hospital, imbuído do propósito de atender melhor as demandas dos pacientes de Eunápolis e região, atualmente, mato, animais mortos e concreto é o que restou da obra de construção da UPA (Unidade de pronto atendimento) no bairro Rosa Neto. Iniciada pela prefeitura local em janeiro de 2006, a obra está parada desde e então não tem previsão de reinício.
Com uma estrutura considerável, e bem localizada, hoje em dia, a tão sonhada UPA, tornou-se o pesadelo de alguns moradores da localidade, pois a mesma tem sido criadouro de mosquitos e outros animais peçonhentos; além disso, podemos observar o desperdício de dinheiro público, empregado em um gerador de energia, que está sendo deteriorado pela falta de uso, e pelas condições climáticas, a ferrugem já está consumindo a parte periférica do aparelho, que certamente custou muito dinheiro.
Junto com a UPA, são destruídos os sonhos dos moradores de Eunápolis em ter uma Unidade de saúde, aberta 24 horas, uma vez que a precariedade dos serviços do hospital regional só aumenta.
Mas uma pergunta fica no ar: CADÊ OS MATERIAIS DA UPA?
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O que seria o refúgio para milhares de moradores, hoje, nada mais é do que um depósito de materiais deteriorados, aparentemente inúteis, que são descarregados no local onde seria a UPA. As fotos revelam o estado aterrorizante em que a unidade encontra-se:
Mas o que de fato aconteceu? Vejamos…
Em 2006 foi quase 1,2 milhão em quatro repasses de R$ 500 mil; R$ 300 mil; R$ 240 mil e R$ 12.384,16 mil reais devolvidos pelo ex-presidente da Câmara de Vereadores de Eunápolis, Claudionor Nunes do Nascimento, para o prefeito Robério Oliveira. A obra nunca foi construída, ficando só no alicerce.
Por conta disso, o prefeito Robério Oliveira foi acusado pelo Ministério Público Federal de improbidade administrativa. Ele teria superfaturado a obra do alicerce do mini-hospital, única parte feita.
http://dedemontalvao.blogspot.com.br/2009/06/prefeito-de-eunapolis-desvia-r-565-mil.html?m=0
A justificativa do prefeito foi que a empresa estava fazendo o concreto da superestrutura fora das especificações que continha o edital. O valor pago à construtora seria correspondente, segundo à prefeitura, a 60% da primeira etapa da obra.
MAIS RECURSOS E A OBRA MUDA DE NOME
No segundo mandato, o prefeito recebeu repasse do governo federal para construção da UPA do Rosa Neto que, por determinação do gestor, seria erguida no mesmo terreno do antigo mini-hospital, cuja aplicação do recurso jamais foi explicada, apesar de inúmeras denúncias do ex-presidente da Câmara. A estruturada obra foi concluída, mas está abandonada.
(Trecho de matéria jornalística do blog da Rose Marie)
Prefeito de Eunápolis desvia R$ 565 mil destinados a obra de hospital
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Mato e concreto é o que restou da obra de construção de um mini-hospital no bairro Rosa Neto, periferia de Eunápolis (643 km de Salvador), extremo sul baiano. Iniciada pela prefeitura local em janeiro de 2006, a obra está parada desde 14 de junho daquele ano, não tem previsão de reinício.
O prefeito José Robério Batista de Oliveira (PRTB) é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa. Ele teria superfaturado a obra de alicerce do mini-hospital, única parte feita. Orçada em R$ 573.179,73, a obra, explica o gestor, seria para desafogar o atendimento no Hospital Regional de Eunápolis, que socorre, por mês, 8,3 mil pacientes, funciona sem alvará sanitário e cuja interdição foi pedida pelo Ministério Público Estadual (MPE) há quase dois anos. Para a obra, Robério pediu, em julho de 2005, que a Câmara de Vereadores devolvesse à prefeitura R$ 500 mil do duodécimo – dinheiro não gasto pela Casa durante o ano – e teria recebido mais R$ 53 mil do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Câmara devolveu, no total, R$ 512.384,16, sendo R$ 500 mil em 29 de setembro de 2005 e o restante em outubro do mesmo ano.
Só que o prefeito alega que se apertou com a quitação do 13º salário do funcionalismo público municipal em 2005 e pegou a verba para fazer o pagamento, estimado em pouco mais de R$ 1 milhão, segundo o gestor, que teve as contas de 2006 rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Ele também foi acusado de não ter aplicado os 15% do orçamento municipal com a saúde, que recebeu 13,18% dos recursos. PREOCUPAÇÃO – O engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Lúcio José de Castro, em seu laudo, aponta que o máximo que se pode ter gasto na primeira parte da obra é R$ 43.861,99, tendo havido, segundo ele, um superfaturamento de notas ficais no valor de R$ 40.004,03. Juntas, as notas somariam R$ 83.866,02 e a prefeitura diz que pagou à Makro Construtora, em 28 de julho de 2006, R$ 54.922,23.
A justificativa do prefeito para que a obra fosse parada é a de que a empresa estava fazendo o concreto da superestrutura fora das especificações que tinha no edital. O valor pago à construtora seria correspondente, segundo a prefeitura, a 60% do valor da primeira etapa da obra.
“Temos documentos e fotos que mostram que houve muito mais serviços do que os que foram vistoriados. Não gastamos só com o alicerce. Tiveram outros serviços que nos custaram muito”, justifica Robério. PROMESSA – Segundo o aposentado Josafá Moreira da Silva, 63 anos, o terreno onde está o alicerce do mini hospital era de uma sobrinha dele e foi comprado por R$ 30 mil. O ex-vereador Claudionor Nunes (PDT), presidente da Câmara de Eunápolis à época que o prefeito pediu que a verba do duodécimo fosse devolvida, informou que só liberou o dinheiro com antecedência porque a prefeitura apresentou a planta do hospital.
Disse ainda que o prefeito pediu em março de 2006 que a Câmara devolvesse R$ 240 mil para pagar salários dos servidores da saúde e que em 22 de junho de 2006 foi solicitada a devolução de mais R$ 300 mil para também pagamentos de funcionários.
acessem este link, matéria anterior do rota51:
http://dedemontalvao.blogspot.com.br/2009/06/prefeito-de-eunapolis-desvia-r-565-mil.html?m=0
Alinne Werneck – Administradora de Empresas / Jornalista
Algumas fotos foram feitas pelo rota51.com
Quantas vidas esta UPA poderia ter salvo e saude e dignidade as pessoas dos bairros proximos, mais não, roberio só trabalha em beneficio proprio, um grupo politico nefasto que esta causando um atraso imaginavel aos tres municipios fraternos, são fartas as provas e covarde o legislativo, que não nos representam.