Depois da chamada, leitura da ata da sessão anterior e das matérias da pauta pelo diretor legislativo Milton Guerreiro, foi lida a Ordem do Dia e feito o intervalo regimental. No retorno, aos trabalhos do dia, a profª Jaqueline Varjão fez dos vereadores, uma cobrança, que nem precisa ter sido feita, mas como existe por parte de alguns vereadores, o famoso beija mão ao prefeito, ela teve de fazer a referida cobrança.
O discurso da vereadora, foi em torno da Escola Municipal Arnaldo Moura Guerrieri, antiga Edelzuito Soares no Dinah Borges, que começou a ser construída e até o momento ficou só no começo. A Câmara anterior, aprovou um, projeto de 25 milhões de reais, provenientes do Desembahia, para a construção de 2 escolas, reforma dos mercados do Pequi e Juca Rosa, e asfaltamento de algumas ruas, pois bem, como foi feito no governo Neto Guerrieri, A POLITICA PORCA que assola Eunápolis, impediu que o dinheiro saísse e, ele pelo menos pudesse começar as obras e o que saiu, teve destino certo, a Policlínica e atrás desta a Escola Arnaldo Guerrieri, perto do fórum no
bairro Dinah Borges. A profª. Jaqueline Varjão deu números em sua fala, na tribuna da CME para todos os vereadores; o pronunciamento começou a falar da escola municipal da escola Adventista e a sua extensão no Dinah Borges, a escola atualmente atende a 780 alunos, e a lista de alunos excedentes anda não pode ser atendida, a escola com 7 salas e a extensão também com 7 salas, salas de 23m² e cada uma com 30 alunos. Nesta escola não se pode cobrar disciplina pela aglomeração de alunos, pouco espaço e até para a educação física, ela é feita debaixo de árvores em um espaço público (praça) em frene ao fórum, desta forma não se pode lecionar e nem oferecer uma educação de qualidade, falta espaço, faltam carteiras, falta tudo menos esforço dos professores e agora a pergunta é uma só, “onde está o dinheiro aprovado pela CME e liberado pelo Desembahia”, se não foi, é só buscar porque o convenio já foi assinado ainda por Neto Guerrieri. A indignação das professoras da Escola Municipal Arnaldo Moura Guerrieri, tem fundamento, pelo fato do esquecimento da atual administração em não dar continuidade à construção da escola (vide discurso de Ramos Filho), o que falta é atenção, boa vontade e planejamento.
Depois da professora Jaqueline Varjão teve o pequeno expediente, onde os vereadores falam de seus projetos, e depois vão ao grande expediente completar o raciocínio do pequeno e diversificam os assuntos no grande expediente. Enaltecendo as professoras pela iniciativa, Jota Batista falou do seu projeto de proteção a mulher, matéria específica do vereador. Luizinho fez chover no molhado, Jorge Maécio falou do seu projeto sobre as receitas digitadas, mas o município precisa prover os postos de saúde com computadores para que este projeto seja obedecido, sabem quando né?
Ubaldo no Grande expediente, falou da mudança de nome da escola de Mundo Novo, onde uma das primeiras professoras do município trabalhou e fez o que pode para que a escola funcionasse a contento, e quando lembrou que foi uma das primeiras professoras do seu filho, ele se emocionou, pois para o vereador foram duas perdas irreparáveis. Veja o teor do discurso em matéria específica nesta edição.
O discurso de Ramos Filho, teve no plenário, um impacto da mais alta qualidade, e com a coragem que nenhum outro vereador fez até hoje, também vai ser descrito em uma matéria à parte.
Jorge Maécio é o porta voz do prefeito, mas quer defender o indefensável, quer colocar panos quentes, em assuntos de relevância e que o prefeito joga de lado e deixa pra depois, Robério Oliveira, fala com quem quer, atende quem quer, a hora que quer, e fica vulnerável à sua falta de planejamento, na realidade, Robério nem é visto na cidade, ele despacha em Porto Seguro, e aí fica difícil administrar à distância e ainda coloca alguns secretários no fogo, e esses sem o poder de “caneta”, são obrigados a serem apedrejados, sem ter nenhuma culpa no cartório. Como é o caso de Pedro Bonomo, secretário de infraestrutura, que é criticado por não atender aos vereadores, atender como? Se nem com o prefeito ele fala, que resposta dar aos que o procuram, não se pode criticar o secretário, se este não tem poder de fazer, Robério Não deixa, só faz o que ele quer e o que ele manda, e agora piorou, pois está doente e se tratando em Salvador, e segundo dizem, sua saúde está muito debilitada, e para se ter uma ideia, se o HRE estivesse bem administrado, se a saúde de Eunápolis estivesse realmente tão boa assim, os primeiros atendimentos ao prefeito teriam sido feitos aqui, mas ele está em salvador, não se sabe por quanto tempo e se o vice Flávio Baioco vai assumir, foi a mesma coisa quando foi afastado da prefeitura em seu último ano de mandato, ele mesmo afastado assinou convênios fez pagamentos inclusive o seu e a vice ficou de fora, o que lhe valeu mais um processo e hoje Robério é o prefeito mais processado da Bahia e do País, por improbidade administrativa, são muitos processos, são muitas liminares e, isto abala a saúde de qualquer prefeito que não faz bem o dever de casa. Mesmo que o porta voz do prefeito grite para defender o chefe, seu grito não tem eco, por falta de atenção, é igual a uma peça de teatro de Plínio Marcos, ” um grito parado no ar”.
O presidente Paulo Brasil, presidiu neta 5ª feira a sessão, com a Câmara já com seu portal de informações, à disposição da população, acesse você também o site da CME pelo link: http://www.camaraeunapolis.ba.gov.br.
Devido aos feriados advindos deste mês, com as festas juninas, a próxima sessão da CME será nesta 3ª feira 13/06, com uma sessão ordinária e duas sessões extraordinárias. A sessão começa às 08h30m, na sede da CME av Artulino Ribeiro bairro Dinah Borges.