Tudo começou muito bem, o presidente da casa, Jorge Maécio, após a chamada eletrônica e a verificação do “quórum” de vereadores, fez a leitura bíblica e a oração do dia, logo em seguida solicitou ao diretor legislativo Milton Guerreiro, que fizesse a leitura da ata, da sessão anterior, quando foram feitas votações em uma sessão extraordinária.
Neste momento o vereador Renato Bromochenkel, pediu aparte, por “questão de ordem” e, em ofício, solicitou que, “ou a sessão anterior fosse anulada, ou que se anulasse a votação do referido projeto de lei, onde a prefeita solicitava que da quantia aprovada anteriormente, fosse de 90%. De acordo com o vereador, o projeto que foi enviado à câmara para votação, seria de apenas 20%, e na última hora, o mesmo projeto teve seu valor alterado para 90%, que na concepção do vereador Renato Bromochenkel, foi um projeto “fake” e cheio de irregularidades.
Para tanto, ao solicitar a palavra por “questão de ordem”, o vereador pediu em seu oficio que; o projeto tivesse a votação do referido projeto, anulada ou que a sessão toda fosse anulada e, que outra sessão fosse feita, para a votação de um novo projeto, já com a solicitação dos 90%, pois para o vereador, a mudança de valores, foi um inconveniente, mesmo que tenha sido votado e aprovado.
Como todos sabem, os vereadores Renato Bromochenkel e Pedro Queiros, são antagonistas da prefeita, sendo que Pedro Queiros, por razões que só ele sabe quais são, se tornou contrário à prefeita de uns tempos para cá, e agora, se posiciona contra a prefeita em todos os sentidos, na realidade são 2 vereadores contra o executivo, que conta provavelmente, com os demais 15 edis, a discordância é muito grande, e pelo que se vê, mesmo que projeto seja modificado, com certeza será aprovado, ou então os demais vereadores, em uma possível votação, aprovará o projeto, como na primeira votação, acionar o Ministério Público, apenas poderá abarrotar o MP com um projeto já aprovado.
Agora espera-se que tudo seja resolvido na próxima sessão, do próximo dia 16/02/2023 e, até lá, tudo fica como antes no quartel de Abrantes. Tão logo recebeu o oficio do vereador Bromochenkel, Jorge Maécio, consultou o setor jurídico da CME, e solicitou 15 minutos para uma consulta mais aprofundada e, no retorno ao plenário, Jorge Maécio resolveu suspender a 1ª sessão legislativa deste ano de 2023.
Agora até o dia 16/02, ficará no ar um suspense político, para ver quem, nesta queda braço, sairá vencedor; a saber que com isto, a preocupação é com o “EU” de cada um, e a cidade é que se exploda, por outro lado, como havia na sessão representantes da prefeita, esta com certeza já tomou todas as providências, acionou o setor jurídico do executivo, para mais um embate entre o executivo e o legislativo, resto é que se lasque.