De acordo com a representante o Ministério Público, a promotora Dra. Mariana Libório, o crime foi torpe e cruel quando a vítima Jorge Reynaldo Loyola de Oliveira, foi abatido a pauladas, somente na cabeça, deixando, a vítima praticamente irreconhecível, dada a quantidade de pauladas que ele recebeu, reconhecido somente por quem sabia da desavença, entre a vítima e os seus assassinos.
Tudo girou em torno de uma denuncia que um dos assassinos havia roubado uns cães de caça da vítima e a partir daí, surgiram ameaças de morte feitas pela vítima aos seus algozes e inimigos sendo eles Gilson Pedroso Lia Prata e Cleiton Amaral Sena. De acordo com um dos réus, Gilson, inclusive mudou para Itabela, para fugir das ameaças, mas depois retornou para o Ponto Maneca, onde o crime aconteceu. Foram muitos os depoimentos, que além de tudo, houve também a situação de um celular, que foi vendido por 300 reais e que acabou sem apreendido pela polícia. O crime aconteceu no dia 01 de abril de 2020, e desde que os autores foram descobertos, acabaram presos e ficaram presos por 4 anos, até o dia de hoje 20/05/1024 quando foram julgados.
Na acusação esteve mais uma vez a promotora Dra. Mariana Libório e na defesa, as representantes da defensoria pública, as Dras. Mariana Biderman de Oliveira e a Dra. Jullyany Wolf.
A acusação, buscou dentro do processo, demonstrar para o corpo de jurados, que foram que foi constituído por 5 homens e 2 mulheres, que ao final, deram os seus pareceres sobre o embaste entre a defesa e acusação.
A acusação mostrou para os jurados, que embora tenha havido uma denúncia de furto de cães de caça, e daí surgiram as ameaças de morte, e por estre motivo, os acusados resolveram, resolver a questão matando o ameaçador que foi a vítima do homicídio Jorge Reinaldo Loyola de Oliveira. Embora na delegacia tenham confessado o crime, já no interrogatório, eles negaram tudo, mas mesmo assim, não se livraram de uma condenação. A Dra. Mariana Libório promotora, buscou dentro do processo os detalhes mais específicos do crime, demonstrando a crueldade, o motivo torpe, que deixaram a vítima irreconhecível, com traumatismo cranioencefálico, pois a vítima não teve como se defender, e ao cair, já ficou imóvel, de acordo com testemunha, que foi a esposa de vítima, e as pauladas continuaram a acontecer, sendo que Cleiton disse ter se arrependido do crime e, que não roubou os cães de caça.
A primeira defensora pública Dra. Mariana Biderman, ao defender o seu cliente, disse que ele sempre recebia ameaças de morte por parte de Jorge que este sempre andava armado e que as ameaças eram constantes, para toa a sua família, por isto ele se mudou para Itabela, onde comprou um terreno por 500 reais, e começou a construir um barraco de tábua e, a mudança, foi para fugir de Jorge. A defesa, disse que estando presos há 4 anos, por homicídio qualificado e que poderiam pegar de 13 a 30 anos, mas ela pediu a desqualificação de homicídio torpe.
MM. Juiz Dr. Otaviasno Sobrinho, neste julgamento, recebeu a visita de 2 promotrores de justiça, Dr.Rodrigo Rubiale que ja atuou como promotor em julgamentos, e Dr Helber Luiz Batista, que atualmentre cuida dos acontrecimentos no presídio de Eunápolis.
Já a defensora Dra. Jullyany por sua vez, em defesa dos réus, disse que, Jorge tinha sido pistoleiro no Espírito Santo e que ao vir para o assentamento Baixa Verde, no Ponto Maneca, e que quem poderia estar sendo julgado era o Jorge e não o Gilson. Que esse embate, poderia se comparado como uma guerra entre o Baianão e o Campinho e, solicitou ao corpo de jurado, para que tomasse muito cuidado ao votar, para não cometerem uma injustiça par com os réus.
Porém, desta veza, vendo que a situação estava muito fragilizada, a promotora Dra. Mariana Libório, foi à réplica, e de uma outra forma, explicou aos jurados, a situação dos réus, como assassinos cruéis e sem terem dado às vítimas, nenhuma chance de defesa. Logo após a réplica da promotoria, foi a vez das defensoras, irem à tréplica, buscando uma forma de diminuir penas mais elevadas, e apresentaram as qualificadoras mais específicas, buscando melhorar maiores chances para os réus.
Ao final, Gilson Pedroso Lia Prata, foi condenado a 14 anosa de reclusão e Cleiton Amaral Sena a 15 anos de reclusão, com o cumprimento das penas em regime inicialmente em regime fechado. A final, Dr. Otaviano, conclamou aos jurados presentes, que na próxima 2ª feira, dia 27/05, que todos estivessem preparados para o julgamento que poderá durar por dois dias, quando estará sentado no banco dos réus, o chefe do PCE, “DADA”.