Depois da leitura bíblica e da oração do Pai Nosso, o diretor legislativo da CME, leu a ata da sessão anterior que depois de observada por todos os vereadores, foi aprovada, depois o presidente da CME, Jorge Maécio, ameaçou pedir a PM que desse uma observada no relógio de energia, pois algumas pessoas, queriam quebrar o medidor de energia, para evitar que a sessão desta 5ª feira prosseguisse, mas Jorge Maécio disse que, com energia o sem energia, a sessão continuaria.
Porém uma coisa sempre chama a atenção da reportagem do rota51.com, é que, em dias de votação como foi nesta 5ª feira, motoqueiros e até mesmo motoristas, desrespeitam as placas de estacionamento para idosos e cadeirantes, e não tem ninguém para colocar ordem no referido local. Depois de lida a ata anterior, o presidente Jorge Maécio, pediu ao diretor legislativo da CME, Milton Guerreiro, que lesse o documento enviado à Câmara Municipal, pelo empreiteiro Valvir Vieira, solicitando, o impeachment ou a cassação da prefeita Cordélia Torres, por irregularidades em seu governo, o documento-denúncia foi lida e durou mais de 1 hora de leitura, pois o documento tinha mais ou menos 300 páginas.
A vereadora e 1ª secretária da CME, leu a Ordem do Dia, contendo os projetos e indicações dos vereadores para esta sessão. Abertos o 1º e 2º expedientes, como nenhum vereador se dignou a usar, nenhum dos dois expedientes, o presidente da CME, Jorge Maécio deu inicio às votações do dia, a começar pelo documento enviado por Valvir Vieira, que neste dia, em que a sua documentação foi apresentada à CME, ele não estava presente, como faz em todas as sessões, onde inclusive gravou um vídeo para postagem nas redes sociais, foi aí que começou todo o tumulto.
Muitos admiradores do governo da prefeita Cordélia Tores, alguns até remanescentes do governo de Robério Oliveira, nesta 5ª feira, estavam a favor de Cordélia, alguns gritando e criticando palavras de ordem contra alguns vereadores, neste tumulto todo, o presidente Jorge Maécio, pediu silencio e respeito ao parlamento, pois, poderia pedir inclusive se identificados, que a PM retirasse do local os “bagunceiros”.
Depois que toda a Ordem do Dia foi votada e aprovada, foi a vez de votar a denúncia de Valvir Vieira, porém, o vereador Artur Dapé, por questão de ordem, solicitou que não houvesse a votação, pois a mesma denúncia, já estava no Ministério Público, para ser estudada e consecutivamente julgada e, pelo mérito, a prefeita ser condena ou não.
Como é constitucional, o presidente Jorge Maécio, após votação, determinou que a comissão escolhida, possa ver como ficará a denúncia, a comissão foi formada por Jairo Brasil Tiago Mota e Arilma Rodrigues, já que em votação aberta, votaram pela recepção da denúncia, todos os vereadores, 4 deles disseram não e, houve apenas uma abstenção, de acordo com alguns dos presentes, a votação contra a prefeita não vai passar, ficando para o MP definir toda a situação.
A leitura da denúncia demorou mais de 1 hora, e quem esteve na CMER, vendo de perto a sessão, foi empresário Isac da Katharina Engenharia.
Com relação ao projeto nº 13 do vereador Tiago Mota, o vereador Renato Bromochenkel, pediu vistas, e somente depois que a sua comissão der o parecer, é que ele voltará para votação, e que será assunto específico, do rota51.com.
Todos os demais projetos e indicações votadas nesta sessão, foram aprovados, conforme foto da Ordem do Dia, nesta matéria.