…mas por comprometimento e falta de coragem, acabam engolindo saliva e, se calando diante da situação que ora se apresenta, o discurso foi feito logo após, a profª Jaqueline Varjão, ter subido a tribuna da Câmara e pedido uma maior e melhor fiscalização dos vereadores, em relação a construção abandonada da ex escola Deuzuito Soares atual Escola Municipal Arnaldo Moura Guerrieri.
A professora deu mostras de estar acompanhando de perto desde o projeto aprovado dos 25 milhões a serem liberados pelo Desembahia, até a execução do projeto de construção da escola. A professora disse que os alunos estão amontoados, sem condições de disciplina e, que tanto na escola como em sua extensão, atendendo alunos do Dinah Borges 1 e 2, alto da Boavista, Tangerina, Ivan Moura, Motor e outros, mas que ainda existe uma lista muito grande sem condições de atendimento, diante do clamor das professoras e dos alunos, todos os vereadores ouviram e fizeram suas ponderações, mas o vereador ramos Filho foi mais incisivo e, diante do quadro se posicionou como um verdadeiro parlamentar, que não tem “rabo” preso nas mãos de ninguém, não está na lista de quem beija a mão do prefeito por obrigação ou por favores devidos e, assim se posicionou o legislador, em favor de uma escola decente e digna, tanto de quem ensina quanto de quem aprende: “Eu tenho vergonha e frustração, eu tenho, tenho vergonha na cara, sou vereador para fiscalizar, mas não tenho acesso fácil para determinadas coisas, para mim, é difícil legislar e fazer cobranças, não é só saúde e educação, mas um conjunto de coisas que estão destoando das verdadeiras necessidades.
Não é o momento de fazer festas, é o momento de buscar recursos para melhorar a saúde e a educação, é hora de melhorar o HRE; eu gosto de festa, de Wesley Safadão, Jorge e Mateus dentre outros, mas este não é o momento, por isto gostaria de encerrar o meu mandato por falta de esperança, pois nada vai mudar, onde está presente o poder público? Não existem expectativas de um bom trabalho, não tem planejamento, começa uma obra e pára, como exemplo o bairro Edgar Trancoso onde mora o vereador Jurandir Leite, tiraram um asfalto dizendo que estava velho e não fizeram o outro, é falta planejamento, começa algo que não termina, e depois ficam dando desculpas, a reforma dos mercados do Pequi e do Juca Rosa, está parada, onde os comerciantes, não podem trabalhar DIGNAMENTE, e isto me enoja, tanto como cidadão como legislador. Ramos filho e só ele, pode fazer um discurso assim, legislador sem comprometimento, sem dever favores. Ramos filho como alguns outros legisladores, estão em seu 2º ou 3º mandato aprovaram a tomada de empréstimo do Desembahia, e praticamente nada foi feito. Ramos Filho, demonstrou que está muito preocupado com o destino da cidade, que sem uma educação que presta e, sem uma saúde que venha atender a população, é uma cidade sem futuro e o futuro de uma cidade não se faz com festas.
Depois do discurso inflamado mas objetivo, direcionado mas sem o contexto de revanchismo, discurso aberto sem demonstrar que deve favores, disse que gostaria de não mais fazer indicações, pois o prefeito não atende, aí fica difícil legislar.
A reportagem do rota51.com, em suas observações, sentiu claramente que desta vez o prefeito Robério Oliveira, tem adversário a altura, pois, depois de ouvirem Ramos filho, ficam sem um discurso diferenciado, nem mesmo o porta voz do prefeito, encontra eco em suas palavras, não se pode defender o indefensável, desta vez o prefeito Robério está em maus lençóis, primeiro pelo acúmulo de processos, só se elegeu através de liminares, já teve bens bloqueados pela justiça e a cada dia que passa, ao invés de procurar amenizar a sua situação, faz exatamente o contrário, e do alto do seu pedestal, poderá ver ruir o seu castelo de areia, o bom administrado agrega valores, principalmente quando quer eleger a filha deputada estadual, a esposa em Porto
Seguro em eu 2º mandato, não poderá mais se candidatar, bons escritórios de advocacia são caros, e para não perder o próximo mandato terá que ter a ajuda dos vereadores “beija mão”
para rejeitar as contas de Neto, encabeçada por Gildair da Telha Sul, pois do contrário, conhecerá bem de perto a sua primeira derrota. Ramos filho poderá ser um páreo muito duro, jovem, honesto, detesta puxa sacos, herdou do velho Ramos, a personalidade de comprar e pagar, faz frente aos seus compromissos, prerrogativas de um bom administrador e tem mostrado isto no Hospital que dirige, exemplo de uma administração sólida e justa, Neto e Ramos Filho, Eunápolis precisa disto.
Ao findar o seu discurso, Ramos filho foi praticamente aplaudido de pé, pela consistência do discurso e, a defesa da cidadania eunapolitana.