Acusado de ter sido o mandante da morte de Genilson Paulo de Oliveira, em 09/11/2013, Depois de investigações, acabou sendo preso Darlan Gonçalves de Oliveira e, por este e, outro crime, no qual já foi sentenciado a 24 anos de reclusão, Darlan neste 16/05/2022 sentou no banco dos réus, e foi levado a um novo julgamento.
O MM Juiz Dr. Otaviano Sobrinho presidiu o júri e na acusação esteve o promotor de justiça, Dr. Rodrigo Pigattii, na defesa esteve o representante da Defensoria Pública Dr. Victor Rego.
O crime aconteceu na rua Paraná no bairro Juca Rosa, quando 2 elementos chegaram a um loja de móveis usados, perguntando se ali tinha um botijão de gás para vender e o dono disse que não, no outro lado da rua estava Genilson Paulo da Silva, conversando com o Pr. Wilson, quando chegou por trás, Marlon e, sem dizer nada sacou o revólver e apontou para a cabeça de Genilson; Genilson ainda teve tempo de perguntar: “o que é isso?” e o primeiro tiro foi na cabeça, Genilson caiu e os demais disparos foram feitos com a vítima já no chão, a morte foi imediata. Darlan foi acusado de ter sido o mandante pelo crime de morte de Genilson, depois foi acusado de ter matado Marlon, o assassino de Genilson, e por isto foi julgado e condenado a 24 anos de prisão, Marlon foi encontrado morto, dentro de uma cisterna nos fundos da casa onde morava, e já estava preso a 7 anos, quando agora foi julgado pela crime de mando contra Genilson.
Durante as investigações surgiram várias hipóteses pela morte de Genilson que era dono de uma marmoraria, foi levantado que ele foi morto, devido a venda de peças de mármores e o comprador estaria devendo e por ter sido cobrado várias vezes, cometeu o crime, outros diziam ser por causa de uma ação trabalhista, mas nada disto ficou provado, e as investigações continuaram. As testemunhas à época, não conseguiram identificar o mandante Darlan, já que Marlon, ao atirar, havia em uma esquina próxima um olheiro, que eles não conheciam, e apenas uma testemunha de nome Luiz, dono da casa de móveis usados, reconheceu alguém por fotografia, mas ao depor no fórum, o sr. Luiz, não soube nem dizer o dia e mês em que nasceu e a pessoa que ele disse ter visto, que media 1 metro e meio, não identificava Darlan, já que ele mede 1.80m, outra testemunha, o sr. Wilson pastor, disse que não viu nada, pois foi tudo muito rápido, em suma, as testemunhas, inocentaram Darlan de ter sido o mandante do crime e tampouco estava por perto no dia do crime. outra acusação é que Darlan, era gerente do tráfico e fazia parte do PCE.
Como não havia nenhum indício de provas contra Darlan, pois em nada ele aparecia como responsável pela morte de Genilson, e nem como traficante, o representante do MP, o dr. Rodrigo, cumpriu o ritual de seu trabalho como promotor, ele fez as acusações devidas e necessárias, mas ao final, pediu a absolvição do réu por falta de provas, em seguida, o representante da defensoria pública, dr. Victor, embasado nas mesmas circunstancias, também pediu a absolvição do réu, mas mesmo assim o processo foi levado ao corpo de jurados, para julgamento que também não viu no réu, nenhuma culpa pela morte de Genilson e acabou inocentando o réu.
O MM juiz Dr. Otaviano Sobrinho, leu o veredicto, e Darlan, retornou ao presídio, onde cumpre pena pala morte de Marlon, ele era auxiliar de reciclagem, tem 4 filhos, agora so resta cumprir a pena a que foi imposta pela morte de Marlon.
Novo julgamento no próximo dia 25/05, 4ª feira, no fórum da cidade, Dinah Borges.