Crime ocorreu no dia 17/08/2015, por volta das 04hs30m., na rua Elza Couto, próximo a feira do Bueiro, quando aproximadamente, de acordo com a vítima sobrevivente da chacina, Edson José da Cruz Ribeiro, esposo de Zenaide de Jesus Santos, acordou com tremendo barulho dentro de casa e, ele, mais Zenaide tentaram fugir pelos fundos, ou seja pela área de serviço, quando Zenaide foi atingida por muitos tiros de diversos calibres tais como .44; 9mm e tiros de arma calibre 12, sendo que Zenaide morreu no local e José sobreviveu, já que ele não estava relacionado como vítima, pois o alvo era exatamente Zenaide.
O motivo das chacina é que, meses antes, dois filhos de Zenaide haviam saído assassinados e o outro filho mais conhecido como “GORDO”, estava com finado no presídio de Eunápolis pelo crime de tráfico de drogas, de acordo informações, depois de ter dois filhos mortos e outro preso, Zenaide resolveu se iniciar no tráfico para tentar tirar o “gordo” da cadeia, por este motivo, o crime foi planejado, organizado e finalmente executado.
Esta ação de acordo com testemunhos, o crime foi uma briga de facção, e que a disputa por territórios do tráfico de drogas, persiste até os dias de hoje e, à época, eram PCE sob o comando de Ednaldo Pereira de Souza o “DADA” e seu irmão e Reinaldo Pereira de Souza o “RENA”, e Zenaide pertencia ao MPA de Porto Seguro, e de acordo com a vítima sobrevivente, esta ação teve pelo menos 10 homens armados para a execução do crime.
Depois do crime iniciaram as investigações e, surgiram vários nomes, tais como Altiere Amaral de Araújo, Idário Silva Dias e Fernandes Pereira Queiroz. Os investigadores Maçarico e Osvaldo, ao investigarem chegaram à residência de Fernandes Pereira Queiroz, onde encontraram as roupas, possivelmente utilizadas na empreitada, e tanto o depoimento do Cap. Ivan Jorge, quanto dos dois investigadores, foram decisivos para que tanto a promotora Dra. Marian Libório e o defensor público Dr. Fábio Queiroz, pudessem exercer as suas funções, dentro dos preceitos das Lei.
Dra. Mariana usou tudo que foi possível dentro do processo, para mostrar aos 7 jurados, que Fernandes, embora não tenha tido nenhuma testemunha ocular do crime, foi apontado por todos, como um dos autores do crime, ele negou tudo, disse que quando o crime aconteceu estava em sua casa com a esposa e os filhos, que esteve em Minas Gerais, e que não teve nada a ver com a morte de Zenaide, mas mesmo assim, pois é sabido que testemunhas nunca aparecem, pois tem medo de se tornarem alvos da facção, embora tenha negado tudo, encontrou pela frente, a promotora Dra. Mariana, muito técnica e atenta aos detalhes do processo, transmitiu as informações necessárias ao corpo de jurados.
Depois de breve intervalo, Dra. Mariana veio à réplica e de forma mais simples, conseguiu influenciar ainda mais os jurados. O defensor público Dr Fábio, também de forma, fez de forma brilhante a defesa do réu, dando conta de que não haviam uma só testemunha, que pudesse identificar os assassinos, e que durante as investigações, os investigadores só chegaram a Fernandes pelo “ouvi dizer”, e que as provas contra o seu cliente, eram infundadas e que os jurados, precisavam se ater aos detalhes investigativos, pois as roupas encontradas estavam molhadas, e que Fernandes, no momento do crime estava em sua residência com a sua esposa, portanto não poderia estar em 2 lugares ao mesmo tempo, pelo fato de Dra. Mariana ter vindo a réplica, Dr. Fábio retornou ao plenário, pra mais uma vez, defender o seu constituinte, colocando o destino de Fernandes nas mãos do 7 jurados.
Em mais este júri, o almoço de todos os envolvidos neste julgamento, foi entregue no fórum Dr. Afrânio Andrade, pelo Restaurante do Gilson, o mesmo do Ponto Bahia, um cardápio excelente, que foi servido a todos, inclusive a reportagem do rota51.com, com a devida aquiescência do MM Dr. Otaviano Sobrinho, estiveram no plenário além das estudantes de direito Maianne Rezende Silva e Giovana Helen Oliveira Souza, dentro em breve nos doutoras em direito, dos advogados Drs. Fabrício Ghilll Frieber, Antônio Apostolo, Marcos Vinicius e Ivan Ghesner, além destes, toda a família do réu.
Sempre na segurança de todos, a Policia Militar, que faz a condução do réu do presídio de Eunápolis ao fórum e vice versa.
Mais uma vez o presidente da sessão de julgamento e que leu a sentença, prolatando a condenação do réu a 22 anos de reclusão, (assistam o vídeo), na acusação Dra. Mariana Libório e na defesa o defensor Público Dr. Fábio Oliveira, mais uma vez o rota51.com registrou todo julgamento pelo jornalista Paulo Barbosa.