Mais uma vez, o MM Juiz, Dr. Otaviano Sobrinho, presidiu mais um julgamento, onde o réu acusado de homicídio, teve a sua pena proferida, de acordo com a votação dos jurados.
E neste julgamento, a reportagem do rota51.com anotou duas novidades, a primeira foi que o corpo de jurados, foi constituído somente por mulheres, porém deve-se ressalta que; “escolha do corpo de jurados, é feita de acordo com as escolhas tanto do Ministério Público, quando da defesa do réu, a segundo novidade é que desta vez, desde quando, o rota51.com, faz a cobertura dos julgamentos, a mais ou menos uns 10 anos, esta, é a primeira vez que uma mulher, é a promotora responsável pelo setor de acusação”.
Deste vez, o réu foi Alcides de Araújo Souza, que no dia 09/02/2019, matou a marretadas, Marly Landa de Jesus, dona de um barzinho na rua ônix nº 13, bairro Santa Isabel, de acordo com os autos do processo, o crime aconteceu pelo fato de Marly ter tomado emprestado a quantia de 400,00 (quatrocentos reais ), e ter demorado a pagar, surgindo daí, uma discussão, que culminou com o assassinato.
A promotora Dra. Mariana Araújo Libório, soube muito bem explorar todas as nuances do processo, dentro das investigações feitas pela polícia civil, sendo que Alcides a princípio, negou de toda forma, ter sido ele, o responsável pelo assassinato, pois como chegou…saiu da casa, sem que a sua presença fosse notada, inclusive uma outra pessoa foi investigada, mas o crime recaiu sobre Alcides, que ao final das investigações ele não teve como negar a confessou a autoria do homicídio.
Por outro lado, a promotora Dra. Mariana, não quis ir a réplica, o que também aconteceu com o defensor Dr. Henrique não foi a tréplica, por este motivo o júri terminou ainda mais cedo.
Veio o intervalo do almoço, que sempre é magistralmente servido pelo Restaurante do Gomes, situado no início da av Norte Sul.
depois então, de certo tempo, teve o reinicio do julgamento, sendo que a defesa foi feita pelo Dr. Henrique Grillo, como se diz “gaúcho de 4 costados”, que também teve uma atuação muito eficaz, que procurou dentro dos autos do processo, todas as forma de defender o seu constituinte, que foi o réu Alcides, porém, como ao ser interrogado, ele o réu, confessou mais uma vez a autoria do crime, e mesmo que o defensor Dr. Henrique Grillo, tentasse, de todas as formas, convencer as juradas que Alcides, merecia uma pequena e, bem que ele tentou, pediu que as juradas em seus votos, não considerassem o crime como sendo um ato “hediondo” mas sim um ato cometido sob forte “emoção”, ou seja, homicídio emocional, pois várias tentativas de cobrança foram feitas e a devedora sempre se esquivava de quitar o débito, não adiantou, a votação foi feita, e o MM Juiz Dr. Otaviano Sobrinho, ao final do julgamento prolatou a sentença.
O resultado do julgamento foi com 3 qualificadoras, uma delas; Homicídio qualificado; homicídio por meio cruel, e também que dificultou a defesa da vítima; ao final do julgamento Alcides Araújo de Souza foi condenado a 14 anos de reclusão, a princípio em regime fechado, podendo o seu defensor, entrar com requerimentos em favor do seu constituinte.
Para este julgamento, mais uma vez, a segurança foi feita por policiais d 7ª CIPM de Eunápolis, sendo que o MM. Juiz Dr. Otaviano Sobrinho, agradeceu ao CMT geral, Maj Vagner, pelos prestativos serviços da PM nestes julgamentos.
Mais uma vez, o rota51.com agradece ao MM. Juiz Dr. Otaviano Sobrinho à promotora Dra., Mariana e ao defensor Dr. Henrique Grillo, pela permissão de mais esta jornada jornalística e jurídica deste portal de notícias, a saber que na próxima 2ª feira 29/02/2023 um novo júri acontecerá no fórum de Eunápolis.