
Nascido, Joaquim José da Silva Xavier e, após exercer várias profissões, chegou á de dentista, profissão esta que determinou o nome pelo qual seria e será conhecido, enquanto houver um, professor de história e um historiador que tenha aprendido a contar de verdade a história do Brasil haja visto que, a cada livro que é impresso, omite-se uma parte e poderá chegar o dia em que a história do Brasil será conhecida apenas por algumas datas.
Tiradentes, lutou bravamente pela independencia do Brasil para que este se livrasse do jugo de Portugal e se livrasse das altas taxas paga pela então Colônia ao império Português e por este motivo, tudo começou com a inconfidência mineira em 1789, sendo que, Tiradentes achou que no Rio de janeiro, seu projeto teria melhor sorte e não foi assim.

Tiradentes começou as suas atividades em Vila Rica, atualmente Ouro Preto, e das minas mineiras saía ouro que Portugal sobretaxava, vindo daí a chamada inconfidência mineira. Por este espírito libertador, Tiradentes foi enforcado no Rio de janeiro, no campo da Lampadosa, decapitado, esquartejado e, pedaços do seu corpo foram espetados em postes de madeira pelas ruas da cidade como demonstração de força da coroa, num gesto de intimidação aos demais inconfidentes.
O engraçado, é que depois de tantos anos, e tendo Tiradentes como mártir da inconfidência, na tentativa de evitar os altos tributos em favor da coroa, o Brasil ainda hoje é, um dos países de maior tributação do mundo, se antes os tributos pagavam os altos luxos do palácio imperial de Portugal, hoje os altos impostos continuam financiando a corrupção do país.
De acordo com a história, Tiradentes em seu último minuto de vida proferiu estas palavras: “Jurei morrer pela liberdade e cumpro a minha palavra”. Por isto a bandeira de Minas tem a seguinte inscrição em latim: “ Libertas quae será tamém” ou seja Liberdade ainda que tardia, mas ao que tudo indica, está liberdade está longe de acontecer,
Praticamente não mudou nada, a corrupção é a mesma, a mentalidade dos políticos é a mesma, um país como o Brasil, considerado um dos mais ricos do mundo, ainda temos uma corte de supremacia máxima, onde o Congresso Nacional, ao invés de evitar a chamada “derrama”, se une para depor uma presidente, sabendo que a corrupção apenas vai trocar de mãos e de cabeças, não se discute aqui, o impeachment da presidente, o que mais indigna o brasileiro, é que ao trocar de mãos, a corrupção, continua tendo no Congresso Nacional, comandantes que querem apenas dar um novo nome, o que Tiradentes morreu por ela e que agora tem outro nome “impeachment”, e de nada valeu o Brasil ter tido a sua primeira pena de morte, em nome de algo que em pouco mais de 1500 anos não mudou nada: a corrupção”. Mas para muitos o fato não aconteceu e, o 21 de abril, é apenas mais um feriado nacional.
Paulo Barbosa é jornalista, DRT 4200, trabalhou na rádio Cultura de Ouro Preto, emissora da rádio Itatiaia de BH, e cujo estúdio ficava na casa de Tiradentes em Outro Preto, perto da Casa dos Contos, onde até hoje está a força onde Tiradentes foi enforcado.
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